A UFRJ, em parceria com a Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), estabeleceu um acordo com a Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) em um projeto que vai diagnosticar a economia fluminense a partir de sua cadeia produtiva. O objetivo é criar instrumentos de planejamento para o desenvolvimento regional e elaborar uma nova matriz insumo-produto para o estado. A informação foi divulgada pelo site da própria Universidade.
O estudo, que funciona como uma fotografia da estrutura produtiva do Rio de Janeiro, vai gerar um banco de dados e permitir simulações de estratégias de planejamento e controle sobre contas e benefícios. Será possível identificar impactos de ações em investimentos realizados pelo governo, empresas e instituições.
O economista Mauro Osório, diretor da Assessoria Fiscal da Alerj e também professor da UFRJ, destaca a importância da implantação da ferramenta: “Nós temos uma crise estrutural no estado do Rio de Janeiro. Ele é a unidade da federação que menos cresce desde os anos 1970. E nós temos uma estrutura produtiva oca, pouco densa e que gera pouca base para arrecadação. Para gerar receita, tem que ter uma estratégia de desenvolvimento. Para ter uma estratégia de desenvolvimento, a gente tem que saber como está a economia hoje, como é que ela funciona: o que tem aqui e o que não tem? O que de fato a gente pode atrair? O que vai gerar desenvolvimento para a frente?”.
Segundo a reitora, Denise Pires de Carvalho, o fato de a UFRJ participar do estudo evidencia sua função social, que é a de contribuir para o avanço da sociedade: “Nós vamos ajudar na recuperação da economia do estado do Rio de Janeiro por meio do planejamento estratégico, com a participação dos maiores especialistas do nosso país – e por que não dizer do mundo? Sabemos que temos nas nossas universidades os melhores especialistas nas diferentes áreas do conhecimento”.
Ah, pelo amor de Deus… A UFRJ não consegue nem mesmo manejar-se a si própria! Como explicar o desastre do incêndio do Museu Nacional, que está sob sua responsabilidade? Não conseguiram se planejar?
Lembrem-se sempre: houve dinheiro! Houve uma grande emenda parlamentar (dinheiro suplementar) àquele ano para a UFRJ. Foi usada no museu? Não! A UFRJ, capitaneada pelo reitor filiado ao PSOL, decidiu usar na criação da “Rádio UFRJ FM”. Quando o museu pegou fogo, ficou difícil explicar a batata quente, já queimada na mão.
E agora vêm me dizer que vão “planejar a matriz insumo-produto do estado”? Ah, para, ôô!!!
O poder público ao longo dos anos ignora as leis de ordenamento e de posturas municipais , só fazem o que e de interesse , acabaram de vender a sede da GM Rio para um empreendimento imobiliário , para onde vai esse dinheiro ? Não teria q consultar o eleitor fazer um plebiscito e um prédio público de uma repartição de segurança .
Essa eu sei explicar – o imóvel em questão é da Previ-Rio, o fundo de pensão dos aposentados funcionários públicos. Esse dinheiro cobriu déficit previdenciário… aposentadorias do funcionalismo. O funcionalismo hipoteca o orçamento público na ativa e até depois da ativa. E quem perde o patrimônio é o povo.