‘Um ciclo de sono incorreto é bastante prejudicial à saúde’, diz cardiologista

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Foto: Reprodução/Internet

Existem muitos ‘tabus’ em relação ao sono das pessoas. Mas nem tudo é ‘crendice’. Para sanar as dúvidas, o cirurgião-plástico Rawlson de Thuin conversou, com exclusividade, com o cardiologista Antonio Carlos Till para saber um pouco sobre uma dessas ferramentas: o monitoramento digital para diagnosticar apneia e outros distúrbios do sono. Para ele, a tecnologia aplicada à medicina tem revolucionado os processos de diagnóstico e o tratamento de doenças. Confira:

Rawlson: Quais são as principais consequências para quem não dorme direito e quais doenças estão associadas aos distúrbios do sono?
Dr. Antonio Carlos Till: ”Um ciclo de sono incorreto é bastante prejudicial para a saúde física e mental das pessoas. A Apneia Obstrutiva do Sono (AOS) é uma condição clínica séria caracterizada por paradas respiratórias durante o sono, que podem ser causadas pelo bloqueio ao fluxo do ar na região da garganta ou, mais raramente, por alterações no centro respiratório cerebral. Hipertensão arterial, arritmias cardíacas, AVC, diabetes e depressão, entre outras doenças, podem estar associadas ao problema.”

Rawlson: De que maneira é possível diagnosticar apneia e outros distúrbios do sono?
Till: ”Para ter um diagnóstico, a pessoa precisa passar uma noite inteira em observação, num local controlado, com vários eletrodos na cabeça. Só o estresse do exame já alterava o sono.”

Rawlson: De que forma a tecnologia tem contribuído para acelerar o diagnóstico e tornar este tipo de exame menos incomodo?
Till: ”Em parceira com uma startup paulista, desenvolvemos o aplicativo para estudo do sono. É uma solução exclusiva. Por meio dele, o monitoramento do sono é feito na residência do paciente de modo prático e confortável. Na hora de dormir, a pessoa coloca o sensor no dedo e os dados são enviados para clínica, via aplicativo. Com apenas um sensor sem fio conectado ao smartphone, o médico consegue avaliar a qualidade do sono e indicar ou não novos exames ou tratamento imediato.”

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Rawlson: O app já está em funcionamento?
Till: ”Com o avanço da tecnologia, a medicina diagnóstica evoluiu bastante favorecendo tanto pacientes quanto médicos. Estamos usando o app para estudo do sono no nosso centro de medicina preventiva, que fica na Barra da Tijuca, em pacientes que fazem o check-up conosco. Contudo, qualquer interessado pode agendar uma consulta para saber mais sobre o aplicativo.”

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É cirurgião plástico,  Mestre em Cirurgia pela UNIRIO; Titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica; Professor do Instituto Carlos Chagas, UNIRIO e Univ. Santa Úrsula; Membro da Associação dos Ex-Alunos do Prof. Ivo Pitanguy. CRM: 5238044-3
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