Um Prefeito Contra a Maconha – Infelizmente Não é do Rio

Em Balneário Camboriú o prefeito Fabrício Oliveira multará quem fumar maconha na rua, no Rio o vereador Rogério Amorim fala que apresentou projeto de lei com o mesmo objetivo

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Foto: Foto de Yash Luci/Pexels

Começamos a semana com uma excelente notícia vinda de Balneário Camboriú, belíssima cidade litorânea do Estado de Santa Catarina: o prefeito Fabrício Oliveira, do Partido Liberal (partido ao qual tenho a honra de estar filiado), conseguiu aprovar na Câmara dos Vereadores daquela cidade um projeto de lei que estabelece multa para todos os que forem flagrados utilizando drogas ilícitas nos logradouros públicos. A medida já poderia ter sido adotada aqui no Rio, não fosse a presença de vereadores que defendem as pautas esquerdistas de Lula e do prefeito Eduardo Paes. Apresentei o PL 1011/2022 que propõe a mesma coisa para o município do Rio – e tenho a satisfação de dizer que meu irmão, deputado Rodrigo Amorim, deve conseguir aprovar ainda neste semestre o PL 555/2023, que estabelece multa em todas as cidades do Estado para quem consome droga na rua.

A ideia do prefeito catarinense é simples: uma lei para “desestimular o consumo de drogas” na cidade. Eu poderia passar um dia inteiro enumerando os motivos pelos quais é importante desestimular o consumo de maconha e cocaína, mas vamos a dois deles? Bom, em nível nacional estamos vivendo um momento difícil, no qual todas as pautas de esquerda são defendidas como se fossem a verdade absoluta – e uma dessas pautas é a liberação de drogas que comprovadamente causam danos cognitivos e de aprendizagem a crianças, adolescentes e jovens. Lembram-se da “ciência”, aquela que obrigou os bares e restaurantes a fechar, trabalhadores a ficarem presos em casa, empresas a falir? Pois é, essa “ciência” também tem estudos prontos e acabados que dizem com simplicidade: fumar maconha faz mal. É curioso que a esquerda ignore essa parte da ciência – a parte que é feita por cientistas sérios em instituições de ilibada reputação.

Outro motivo que cito sempre é a defesa do nosso espaço urbano. Fumar maconha na rua é algo que afronta a convivência, os bons costumes – além do cheiro insuportável, ainda tem a questão da companhia de pessoas com comportamento imprevisível por causa da droga. Nenhum cidadão pagador de impostos merece ser obrigado a conviver com esse flagelo, por isso, nada mais correto que obrigar os maconheiros a ficarem confinados para a prática de seu vício.

O meu companheiro de partido, o prefeito Fabrício Oliveira, pensou em tudo: a Guarda Municipal será treinada e orientada a combater o consumo de drogas, segundo o texto aprovado pela Câmara. Mas a prefeitura também poderá firmar convênio com a PM para a fiscalização e aplicação da multa. Isto, sim, é dar protagonismo para a Guarda Municipal, é tornar a instituição responsável pelas ruas e praias, e não relegá-los a um papel humilhante em blitzes clandestinas da SEOP. Merece todos os aplausos o prefeito de Balneário Camboriú. Que eu tenha conhecimento, é o primeiro a aprovar essa lei em todo o País.

Lembro que há países que proíbem inclusive o consumo de bebidas alcoólicas na rua – Canadá e alguns estados dos EUA já adotam isso. Na Polônia, quem for flagrado embriagado na rua, pode ser recolhido a uma clínica para dependentes (no Brasil ainda há quem diga que recolher o dependente de crack é “infração aos direitos humanos”). Na Inglaterra as pessoas até bebem em público, mas se houver transtorno de alguma forma a terceiros, policiais podem confiscar a bebida e recolher o bêbado ao distrito. É tudo em defesa da boa convivência e do respeito.

Claro, o distinto leitor sempre tem a opção de achar que isso é “autoritário” – como se o comportamento de um viciado em drogas agredindo nossas famílias fosse “democrático”. Mas lembro que em São Paulo a política de “redução de danos” contra o crack, ou seja, a política frouxa, só trouxe a desgraça para a cidade. Ninguém pode mais visitar a Pinacoteca ou o Museu da Língua Portuguesa sem a ameaça de um viciado em crack. Enquanto isso, proliferam as ONGs de defesa dos consumidores de crack, recebendo dinheiro público e distribuindo seringas (!) e cachimbos (!) de graça!

Camboriú é um primeiro grande passo. Vamos até o fim nessa guerra, em defesa das nossas famílias e das nossas cidades.

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6 COMENTÁRIOS

  1. O lacrola ataca novamente!

    Ao invés de olhar para outros estados pq o senhor não vai trabalhar para os problemas da cidade que vc foi eleito?

    Não tem mais nada o que fazer não?

  2. Eu li a palavra “família?” nesse post? Logo dessa família que o irmão segurou uma placa quebrada de uma vereadora assassinada por defender a única saída dos mais humildes da situação de extrema pobreza, que é o estudo (pra quem não sabe, Marielle tinha vários projetos que levava cursos para as comunidades). Celebração de asssinato dos divergentes é sinônimo de democracia para esses senhores? SIM! SEMPRE! Já pega esse filtro e vem!
    Parece que a capacidade cognitiva do autor da matéria foi afetada pelas drogas que ele usa (e que o irmãozinho não inseriu na lei da proibição), em nenhum momento a discussão foi sobre ciência e os danos que as drogas causam, isto é claro. Pela ignorância das informações, percebe-se que o autor não tem ciência que drogas como nicotina e alcool causam mais depência e são consideras mais perigosas que a erva (esta também traz muitos danos, sem dúvida).
    A principal questão é, enquanto o estado vai jogando o joguinho da hipocrisia (pode cigarro, pode alcool, não pode maconha), os traficantes vão ganhando força, os policiais corruptos vão ficando milionários e nunca a guerra das drogas será vencida pela sociedade, porque a sociedade usa drogas. TODOS os países desenvolvidos, entenderam isso, claro, não é simples, mas achar que o estado vai impor qual será a melhor substância que a sociedade pode usar, não nos levará a nenhum lugar.
    Hipocrisia do tio do pavê.

    • Eu não fumo e quase não bebo. Mas se pode cigarro e álcool, então porque o bonitinho não se droga assim? Tem que ser com droga ilícita, enriquecendo e dando força para o traficante e policiais corruptos e aumentando a violência na cidade? Se legalizar o que é ilegal resolvesse, então legalizar o assalto, estupro e outras violências também vão resolver? Assim a vítima fica proibida de reagir e o bandido não a mata. Caminhodomeio, se quer se drogar, faça isso longe das pessoas de bem!

  3. Passa mais tempo vigiando os outros do que fazendo seu trabalho.

    A maconha ja deveria ser legalizada há anos, igual no Canadá, Eua e etc.

    Em toda esquina vende cigarro, bebida, tem propaganda toda hora de cerveja na tv. EU nao bebo e nem fumo.

    A maconha pode ser vendida em cada esquina, só vai comprar quem quer.

    Se for falar de saúde pública, primeiro peça o prefeito do seu partido parar de desviar verbas publicas, empregar familiares na prefeitura, vai ter um efeito maior que essa lei estúpida.

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