Wagner Tavares, fundador e ex presidente da Associação do Cinturão Turístico do Rio de Janeiro
A cidade do Rio de Janeiro pulsa com a energia de seis milhões de cariocas. Uma metrópole vibrante, palco de encontros, histórias e sonhos, onde a beleza natural se entrelaça com a riqueza cultural. Mas, em meio ao ritmo frenético e à pluralidade que a caracteriza, concordo com o prefeito Eduardo Paes nesse desafio que se impõe: a necessidade urgente de cultivarmos a civilidade.
Nos últimos tempos, temos testemunhado com preocupação o aumento da intolerância, da agressividade e do desrespeito em nossas ruas, praças, transportes públicos e até mesmo nas redes sociais. O individualismo exacerbado, a polarização política e os desafios sociais têm contribuído para a erosão da civilidade, criando um clima de tensão e insegurança que ameaça a harmonia da urbe.
O Rio precisa sim de um “choque de civilidade”. É hora de resgatá-la como valor fundamental para a nossa qualidade de vida urbana. Como bem ressaltou o prefeito, essa expressão vai além da noção de ordem pública; tem a ver com as atitudes do cidadão.
A gentileza, o respeito mútuo, a fraternidade e a tolerância são pilares de uma sociedade justa e solidária, e devem ser cultivados por cada um de nós. Nesse sentido, precisamos de um “choque de conscientização” para que essa reflexão se transforme em algo concreto e perceptível no dia a dia da cidade.
No trânsito, pratique a empatia: respire fundo nos engarrafamentos, dê passagem aos pedestres e evite buzinar sem necessidade. Nas praias e espaços públicos, respeite a diversidade, evite o barulho excessivo e acolha as diferenças. Mantenha a cidade limpa, descartando o lixo corretamente. Em caso de conflitos, prefira o diálogo e a comunicação não violenta, expressando suas opiniões com respeito.
Eduardo Paes acertou em cheio com a formulação dessa nova política pública em sua nova gestão e, aliás, resumiu-a bem: o Rio precisa ser menos egoísta! Esse desafio exige um esforço conjunto de toda a sociedade e iniciativas que promovam a educação, a cultura e o desenvolvimento social, combatendo as raízes da violência e da desigualdade. Sob esse aspecto, a participação ativa da comunidade em projetos que fomentem a cidadania e o bem-estar coletivo é fundamental. Somente por meio da união de esforços entre o poder público e a sociedade civil organizada poderemos consolidar essa conscientização em seus objetivos.
Melhorar a convivência urbana com um “up grade” de civilidade não é um luxo, e bastam pequenos gestos para fazer a diferença. É por meio deles que poderemos construir uma cidade melhor, mais pacífica e justa, fazendo da gentileza e do respeito marcas registradas da cidade, que pode ser ainda mais maravilhosa. Basta querermos, porque a civilidade tem tudo pra ser a cara do carioca.
Quem escreveu isso so pode estar de sacanagem…
Precisa de um choque de punição. O problema daqui sempre foi a bagunça seguida da impunidade. Vai na zona do euro, desde as pequenas regrinhas até as maiores, se não forem cumpridas, tem euros pra pagar. Tudo. Atravessar fora da fixa, horário de silêncio, tem lugar que não pode dar descarga à noite. Eles são educadinhos porque dói no bolso. Não vou nem falar nas leis pró bandidos.
O up-grade de civilidade exige o fim do Poder paralelo, as milícias, que dominam territórios e impõem a “terra sem lei”. Um verdadeiro faroeste urbano onde o vale tudo prevalece pela ameaça, pela imposição, pela extorsão e pelo domínio dos que não foram escolhidos pelo voto dos cidadãos. É desses vorazes e violentos arrivistas ilegais que tem que ser cobradas gentileza, civilidade e respeito a convivência social e não do cidadão carioca comum, pacato e receptivo.
Enquanto isso ocupantes da via publica destilam sua gentileza e tolerância dormindo de dia na porta dos outros, rasgando sacos de lixo e espalhando tudo pela via, usando drogas, cagando e mijando nas calçadas, berrando e ameaçando quem reclamar de alguma coisa, fazendo sexo e todo tipo de algazarra durantes as madrugadas no meio das ruas…. Mas viva a tolerância e a gentileza, claro.
Matéria em completa dissonância com a realidade.O carioca é é continua sendo um dos povos mais gentis do Brasil, quiçá do mundo.
O que precisamos como é de regras claras e aplicáveis m, bem como.uma fiscalização efetiva.
Quem nunca viu um motociclista sem capacete avançar o sinal na frente de uma viatura e não acontecer nada?
Os bares ocupam as calçada fazendo com que o perdestre ande na rua ( alguns ocupam até a rua)
Ruas sem sinalização, quebra molas invisíveis e
com crateras, bueiros sem tampa, vazadouros de lixo nas ruas, camelôs vendendo todo o tipo de mercadorias e ocupando todo o espaço etc.
Em vez desse prefeito ficar dourando pílula deveria fazer a sua parte fiscalizando e deixar que o carioca mostre ao.mundo o que é cortesia e acolhimento.