A Prefeitura de Maricá anuncia um marco para a cultura carnavalesca nacional: a criação da Universidade Livre do Carnaval (ULCAMAR). O lançamento acontece nesta sexta-feira (17/01), às 16h, no Cine Henfil, com participação especial da União de Maricá, da Estação Primeira de Mangueira, do grupo afro Ilê Ayê e do sambista Rafael Caçula. O evento também marcará a fundação da Rede Brasileira de Estudos do Carnaval (REBECA), uma iniciativa para fomentar a pesquisa e a profissionalização da festa popular mais emblemática do país.
Capacitação para o futuro do Carnaval
A ULCAMAR nasce com o objetivo de qualificar profissionais de toda a cadeia produtiva do Carnaval, que envolve mais de 60 profissões, desde costureiros e aderecistas até gestores e produtores culturais. A estrutura acadêmica oferecerá cursos técnicos, cursos livres e pós-graduação lato sensu, divididos em três módulos: consultoria, gestão e produção de Carnaval.
“O Carnaval vai além do samba. Ele engloba manifestações como blocos afro da Bahia, maracatus pernambucanos e o Bumba Meu Boi, entre outros. A ULCAMAR será a primeira instituição do mundo dedicada ao fortalecimento da economia criativa do Carnaval, que movimenta milhares de empregos e riquezas”, destacou Sady Bianchin, secretário de Cultura e das Utopias de Maricá.
Rede de estudos e parcerias
A Rede Brasileira de Estudos do Carnaval (REBECA) surge para conectar a ULCAMAR a instituições acadêmicas que já investigam o impacto da folia no Brasil. A rede terá papel fundamental no intercâmbio de conhecimento e no desenvolvimento de políticas culturais voltadas ao setor.
O projeto conta com parcerias de instituições como o Instituto de Ciência, Tecnologia e Inovação de Maricá (ICTIM), a Companhia de Desenvolvimento de Maricá (Codemar), a Universidade Federal do Recôncavo Baiano (UFRB), além da União de Maricá, Estação Primeira de Mangueira e o Instituto Brasil Social (IBS), responsável pela gestão do programa.
Com essa iniciativa, Maricá dá um passo inovador rumo ao reconhecimento do Carnaval como patrimônio cultural, científico e econômico do Brasil.