Usuários frequentes de rodovias no RJ e em MG ganharão desconto progressivo em pedágios

Pedágio na praça de Magé, no RJ, tem o valor previsto de R$ 11,80; se o usuário passar de 30 viagens, valor a ser pago cairá para R$ 1,79

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Imagem meramente ilustrativa de trecho de rodovia em Magé, na Baixada Fluminense - Foto: Divulgação

Na última sexta-feira (22/01), foi apresentado em audiência pública virtual organizada pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) o projeto de concessão pública das rodovias BR-116/RJ/MG, BR-493/RJ e BR-465/RJ, que prevê um sistema de precificação com base na utilização por moradores que atravessam diariamente as estradas para trabalhar. Haverá um desconto progressivo na tarifa de acordo com a frequência.

”Nós modelamos os novos contratos para ficarem mais inteligentes, que vão trazer mais investimento com menor tarifa para o usuário”, disse o ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas.

Durante a audiência pública, aberta no dia 15/01 com continuação em 20/01 e encerramento na última sexta, foi explicado aos participantes que, para quem fizer o trajeto até o Rio de Janeiro, o pedágio na praça de Magé, na Baixada Fluminense, tem o valor previsto de R$ 11,80 no leilão (R$ 11,20 na tag). No entanto, se o usuário passar de 30 viagens, ele recebe o desconto para usuário frequente (DUF), que reduz o valor em 87%, caindo, assim, para R$ 1,79. O percentual menor de desconto ainda é expressivo, de 32%, no trajeto entre Engenheiro Caldas (MG) e Governador Valadares (MG).

Estão previstas no projeto 11 praças de pedágio, além de uma praça de bloqueio, em Viúva Graça, interior do RJ. As 3 praças que estão na concessão em vigor, da CRT, serão desativadas em até dois anos depois das empresas novas assumirem as rodovias.

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Com o valor pago nos pedágios, a população recebe em troca diversas melhorias nas 3 rodovias. Na BR-116, por exemplo, estão estimados R$ 7,3 bilhões, em ambos os estados, em investimentos para ampliação de capacidade das estradas, construção de passarelas e pontos de ônibus, instalação de iluminação, internet sem fio e câmeras de segurança.

Nos 100 quilômetros do Arco Metropolitano da BR-493, que corta 8 cidades do RJ, o investimento é de aproximadamente R$ 1 bilhão. O dinheiro será investido em 25,5 quilômetros de duplicações e 17 quilômetros de marginais, na construção de 27 OAEs e no reforço estrutural de outras 62, além de 94 acessos. Já o trecho de 20 quilômetros da BR-465 tem um investimento previsto em 30 anos de R$ 215 milhões.

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