Suspensa por falta de imunizantes, a vacinação infantil contra a Covid-19 na cidade do Rio de Janeiro tem, até o momento, a menor adesão da história. Para Daniel Soranz, secretário municipal de saúde, “notícias falsas” sobre supostos efeitos adversos da vacina e “contradições promovidas pelo governo federal” prejudicaram a aceitação dos pais e responsáveis.
“Foi a menor adesão para uma campanha de vacinação para nossa história, apenas 39% das crianças de 11 a 8 anos. A gente precisa reforçar com os pais a importância de vacinar seus filhos. A gente não sabe como o vírus vai se portar, se vai aparecer uma mutação mais agressiva para crianças. É preciso proteger os filhos”, afirmou o secretário municipal de Saúde, Daniel Soranz, na manhã desta terça.
Para mudar a situação, a Secretaria Municipal de Saúde pretende realizar uma busca ativa de crianças não vacinadas a partir do dia 14 de fevereiro. Dados dos meninos e meninas matriculados nas escolas serão cruzados com os dados de quem tomou a vacina, para saber quantos e quem são os não vacinados. A Prefeitura também pretende pedir autorização dos pais para aplicar a dose nas próprias unidades de ensino.