Vacinas da Fiocruz serão liberadas para o RJ sem passar por Centro de Distribuição

Acordo foi oficializado durante a visita do Ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, ao Rio de Janeiro, nesta sexta-feira (09/04)

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Doses de vacinas contra Covid-19 em direção ao Rio de Janeiro - Foto: Reprodução/TV Globo

As vacinas contra Covid-19 do laboratório Oxford/Astrazeneca serão liberadas de forma mais rápida ao Estado do Rio de Janeiro. A partir da solicitação do Governo do Estado, a próxima remessa dos imunizantes produzidos na Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), ficará diretamente na Capital Fluminense para serem distribuídas aos 92 municípios.

O pedido foi aceito pelo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, durante encontro com o secretário de Estado de Saúde, Carlos Alberto Chaves, nesta quinta-feira (08). Com essa decisão, os lotes destinados ao Rio de Janeiro não precisarão mais passar pelo Centro de Distribuição do Ministério da Saúde, em São Paulo.

Temos trabalhado intensamente para levar a vacina a todos os cidadãos fluminenses, de forma cada vez mais ágil, e com segurança. A operação logística desenvolvida tem servido de exemplo e sido aprimorada a cada remessa enviada. Proteger a população é o nosso compromisso” – afirma o secretário Carlos Alberto Chaves.

O ministro Marcelo Queiroga reforçou a importância de dar agilidade ao processo de vacinação:

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“Recebemos positivamente o pedido do Estado do Rio de Janeiro, pois entendemos que esta liberação irá contribuir ainda mais com a agilidade do processo de distribuição das vacinas para os 92 municípios. O Ministério da Saúde tem o compromisso de fazer uma ampla vacinação no Estado do Rio de Janeiro, assim como em todo o país”.

Desde o início da campanha de vacinação contra a Covid-19, a Subsecretaria de Vigilância em Saúde, da SES, enviou aos municípios 21 documentos com orientações técnicas sobre a campanha de vacinação contra a Covid-19, repassando recomendações importantes quanto à celeridade e à organização no processo de imunização. Além disso, tem sido recorrente a solicitação para que os dados sejam registrados corretamente, para melhor acompanhamento da cobertura vacinal.

Doses enviadas 

A Secretaria de Estado de Saúde (SES) realizou, nesta sexta-feira (09), a 12ª entrega de vacinas contra Covid-19 aos 92 municípios do estado. Foram distribuídas 431.900 doses, sendo 195.400 mil de CoronaVac e 236.500 de Oxford/Astrazeneca. 

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5 COMENTÁRIOS

  1. Alguma coisa está mal explicada! Se tem lotes de vacinas disponivel no estado e a vacinação não andam é porque o problema está nas unidades que deveriam realizar as aplicações por faltam de atendimentos ao público ou o público não está comparecendo para tomar a vacina. Prova disso são os 550 mil pessoas que não compareceram para tomar a segunda dose da vacina.

    • Nelson, o problemas é que os municípios fluminenses vacinam e cadastram nos seu próprios sistemas. Só que informam ao Ministério da Saúde a aplicação de apenas 45,6% dos imunizantes recebidos.
      Com as informações defasadas, fica parecendo que as doses não estão sendo utilizadas.
      O município de Niteroi, deu uma pausa na vacinação da primeira dose à partir de hoje. O município do RIO à partir de amanhã. Falta de doses.
      Estão aguardando o próximo lote.

  2. Existe alguma explicação para o número de vacinação no Rio ser tão baixo em relação a outros estados?

    O site G1 mostra as seguintes informações para o Rio de Janeiro até 09/4

    O total de 1.573.045 vacinados que receberam a primeira dose equivale a:
    9,06% da população do estado
    35,82% das doses recebidas pelo estado

    O total de 509.045 vacinados que receberam a segunda dose equivale a:
    2,93% da população do estado
    11,59% das doses recebidas pelo estado

    Apenas 35% das doses disponível foi usada. Não parece ser problema de falta de dose.
    O que está acontecendo no Rio? Para onde estão estas doses?

  3. As vacinas vinham para São Paulo e depois eram enviadas para o Rio de Janeiro, mas o laboratório da Fiocruz é no Rio de Janeiro, sendo assim deveriam ser distribuídos diretamente no Rio de Janeiro. O Rio de Janeiro mais uma vez fica atrás de São Paulo, até no quesito de distribuição de vacina. Isso é lastimável.

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