Vasco fecha acordo de R$ 700 milhões para transformar seu futebol em clube-empresa

Investidores serão da ''777 Partners'', dos Estados Unidos; para negócio ser de fato efetivado, porém, conselheiros e sócios precisam aprovar

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Estádio São Januário
Estádio São Januário - Foto: Rafael Ribeiro/Vasco

Após cerca de 3 meses de negociações, o Vasco fechou um acordo com a companhia norte-americana 777 Partners para a compra do seu futebol, transformando-o numa espécie de clube-empresa. A notícia foi dada inicialmente pelo colunista Lauro Jardim, do jornal ”O Globo”.

De acordo com as informações, o acordo, que ainda não gera nenhuma obrigatoriedade para nenhuma das partes, foi firmado nesta segunda-feira (21/02) pelo presidente cruzmaltino, Jorge Salgado, em Miami. Para ser de fato efetivado, é preciso ainda passar pela aprovação de duas votações no clube, uma relacionada ao Conselho Deliberativo e a outra aos sócios por meio de Assembleia Geral Extraordinária (AGE).

A possível Sociedade Anônima do Futebol (SAF) do Vasco envolveria um investimento por parte da 777 Partners de R$ 700 milhões ao longo dos próximos anos. Com isso, ela adquiriria 70% das ações da empresa que será constituída pelo Gigante da Colina para a administração da modalidade.

Paralelamente, também uma intenção de que mais dinheiro seja utilizado pelo grupo norte-americano para uma grande reforma em São Januário, estádio cruzmaltino, o que faria com que o investimento superasse R$ 1 bilhão.

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Vale ressaltar que o Vasco tem, a partir de agora, 3 meses para colocar o plano em ação, isto é, passar pela aprovação dos conselheiros e da AGE e também finalizar todos os trâmites burocráticos que envolvem a negociação. Caso isso não aconteça, o pré-acordo fica automaticamente cancelado.

Outro ponto importante a ser citado é que, inicialmente, dentro desses R$ 700 milhões, a 777 Partners deve repassar ao Vasco R$ 70 milhões, visando a quitação de despesas e dívidas de curto prazo.

Caso não ocorra a aprovação da SAF, essa quantia será tratada como um empréstimo convencional, que terá juros e prazo pré-determinado para ser quitado.

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