Dados divulgados pelo Instituto de Segurança Pública (ISP) revelam que, enquanto os outros 83 municípios fluminenses tem 2.650 homicídios entre janeiro e setembro deste ano, as cidades de Cantagalo, Rio das Flores, Duas Barras, São Fidélis, Cambuci, Rio Claro, São José do Vale do Rio Preto, São Sebastião do Alto e Engenheiro Paulo de Frontin, todas com menos de 39 mil habitantes, não tiveram nenhum assassinato registrado neste ano de 2020. Ainda segundo o ISP, o índice de roubos no mesmo período foi baixo, praticamente zero.
No município de Rio das Flores, nenhum assalto foi registrado. Já São José do Vale do Rio Preto teve apenas um. Só a Capital Fluminense contabilizou 723 assassinatos de janeiro a setembro.
Duas Barras não teve assassinatos e registrou dois roubos em nove meses. Furtos, foram 27, a maioria na zona rural. Um dos últimos ocorreu em 10 de setembro, quando dois porcos desapareceram de um sítio. O caso está sendo investigado pela delegacia da cidade, a 152ª DP. Entre os moradores da área urbana, são mantidos hábitos inimagináveis para boa parte da Região Metropolitana do Rio, como estacionar carros e não trancá-los ou deixar um capacete em cima de uma motocicleta na hora de ir ao comércio.
Interação da polícia com os moradores
Para a PM e a Polícia Civil, o segredo para a sensação de segurança maior e os baixos índices de criminalidade nas nove cidades passa por uma série de fatores. Entre eles, estão uma proximidade maior entre seus agentes e a população, o uso de patrulhas para evitar crimes passionais, um monitoramento constante para impedir a chegada de atividades ligadas ao tráfico de drogas e a utilização de redes sociais para recebimento de denúncias anônimas.
Em Duas Barras, por exemplo, boa parte das informações recebidas por policiais são passadas por ferramentas virtuais. O delegado Diogo Schettini, da 152ªDP, espalhou outdoors pela cidade para divulgar o número de WhatsApp da unidade e um e-mail para denúncias.
Em Rio das Flores, município que faz divisa com cidades da Zona da Mata de Minas Gerais, a polícia, também investiu em monitoramento para evitar a presença de traficantes. O trabalho é feito a partir de informações colhidas por investigadores. Segundo ele, o principal objetivo é impedir que a cidade entre num mapa de disputa de territórios e, consequentemente, acabe registrando homicídios.
Incrivel ainda cidades boas e tranquilas, e não são só estas, tem várias cidades do estado Rio assim. Se você for em Minas você vai ver que tem cidades bem violentas. Mas não tem midia não tem fama , igualtem o estado do Rio.Ointerior do estado do Rio, é super tranquilo se comparado ao de sp mg nordeste e outros. Observa são 8 cidades de até 40 mil habitantes, se você for em cidadesdeMG com esta população,ja aconteceu de tudo. E eles chegam aqui recebiados com cara de medinho, pois a midia acaba com o Rio desce a lenha. E na verdade lá é que está perigoso. Observação: Cabo Frio tem baixos indices de roubo de carro, e um movimento que muita capital não tem. Só isso.
De 92 municípios, apenas nove não registraram homicídios.
A criminalidade é proporcional ao tráfico de drogas proibidas.
Antes desta proibição, que permite o álcool, calmantes e uma profusão inigualável de farmácias, mas não permite algumas outras drogas, a criminalidade era 90% menor, apesar da Bayer já vender, desde 1902, heroína e cocaína, para combater o vício em morfina…
Na verdade, o combate à droga é um EXCELENTE negócio de mais de R$ 100 BILHÕES/ano (seguros contra roubo, seguros de vida, vigilância/segurança, equipamentos eletrônicos de monitoramento e segurança, carros blindados, etc.), contra um tráfico de R$ 12 BILHÕES/ano.
No último parágrafo está o “segredo do sucesso” dessas administrações: sufocar quaisquer tentativas de estabelecimento de tráfico organizado.
A escalada do crime na capital aconteceu exatamente pela completa ausência de combate ao tráfico organizado nos anos 80 e o resultado é esse monstro.
Vontade de morar em uma dessas