Duas emendas voltadas à área de publicidade foram apresentadas sobre o Projeto de Lei nº 1172/2022 que o prefeito Eduardo Paes enviou para a Câmara Municipal, estabelecendo as diretrizes para o orçamento da Prefeitura do Rio em 2023. Em ambas, os vereadores propõem limites aos investimentos do executivo carioca na área.
Assinada pelo vereador Paulo Pinheiro, com coautoria de Chico Alencar, Dr. Marcos Paulo, Monica Benicio, Tarcísio Motta, Thais Ferreira e William Siri, a Emenda Aditiva nº 42, de 09/06/2022, quer que o teto dos investimentos em publicidade não ultrapasse a média dos últimos quatro anos. A exceção é apenas para as campanhas de saúde e educação.
Informações do site Janela Publicitaria, afirmam que a emenda desconhece que, desde que tomou posse, com a gestão de Eduardo Paes não tendo renovado com as agências Cálix, E3 e Nacional, selecionadas na época de Marcelo Crivella, a Prefeitura do Rio está praticamente sem poder anunciar.
O valor de 2021, portanto, seria praticamente zero. Como aparenta vir a ser também o de 2022, já que a concorrência 01/2022, em andamento, pode vir a sofrer judicialização pelas agências Cálix e Nacional, como tem noticiado o Janela Publicitaria. Se isso acontecer, como tudo o que para na justiça brasileira, ninguém pode prever quando o processo termine.
O vereador Pedro Duarte (NOVO) afirmou, ao DIÁRIO DO RIO, que é inadmissível gastar dinheiro com publicidade enquanto o Rio de Janeiro está em completo caos. “Enquanto a cidade continuar com tantos problemas no transporte, na educação e na saúde, acho inaceitável que a Prefeitura queira gastar tanto com publicidade” e completou dizendo que “a melhor propaganda de um governo é seu trabalho bem feito”.
“publicidade” há muito é o ralo de dinheiro para fins escusos, como financiamentos de campanha et alli. como é difícil comparar preços pelos serviços oferecidos, ao contrário do preço do feijão, arroz etc, qualquer milhão passa nos tribunais de contas da vida. assim usa-se o “preço médio” em relação aos orçamentos anteriores.