Vigilância Sanitária coleta amostras de água para análise

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Registro de água suja saída de uma torneira em 2020 | Foto: Reprodução

Após a alteração na água de abastecimento da cidade denunciada por moradores de diversos bairros, a Subsecretaria de Vigilância Sanitária e Controle de Zoonoses do Rio – responsável pelo monitoramento da qualidade da água de abastecimento distribuída pela Cedae – informa que nesta terça-feira, 7/01, inspeciona 12 pontos nos bairros de Paciência, Campo Grande, Santa Cruz, Olaria, Brás de Pina e Ramos. Os técnicos estão coletando amostras para a análise microbiológica feita no Laboratório Municipal de Saúde Pública (Lasp), com os resultados saindo em 24 horas, a partir da chegada do material na unidade que que funciona no Complexo Zona Norte da Vigilância, em São Cristóvão.

Coordenadora do Lasp, a médica-veterinária Roberta Ribeiro ressalta que ao tomar conhecimento da alteração na água, fez contato com a Cedae, sendo informada que a empresa estava em apuração para identificar se houve algum problema no Guandu. Implantado em 2017, na unificação de seis laboratórios de análises de produtos (como alimentos e água) e cinco de exames de zoonoses (doenças transmitidas por animais aos humanos), o Lasp analisa todo mês 264 pontos da água fornecida pela Cedae, o que permite o monitoramento da rede de abastecimento da cidade por completo.

“Em caso de alteração, notificamos imediatamente notificada à Cedae para providenciar a adequação dos problemas, muitas vezes pontuais e rapidamente sanados pela empresa. Vale registrar que o índice é de, em média, 9% de alteração, sendo que no segundo semestre de 2019 o maior problema foi o de turbidez mais alta que o permitido. Isso acontece quando há material em suspensão na água, o que pode ser provocado por um cano enferrujado ou mesmo sujeira que atinge a água”, explica a coordenadora Roberta Ribeiro.

Nos demais dias do mês, o Lasp monitora outros cerca de 100 pontos de água fornecida pela Cedae a unidades de saúde e de educação da Prefeitura, analisando também a água consumida internamente em bebedouros, cozinhas e banheiros. Por meio da Coordenação de Engenharia, a Vigilância inspeciona ainda os reservatórios de água de imóveis públicos, a partir de demandas recebidas pela Central 1746. Um exemplo foi a vistoria feita na Unirio, na Urca, no primeiro semestre do ano passado, quando técnicos interditaram a unidade por conta da água contaminada depois de um temporal que causou diversos danos na cidade.

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Nas inspeções, os técnicos exigem o certificado de higienização dos reservatórios, o que deve ser feito de seis em seis meses por empresa contratada. A Vigilância disponibiliza em seu site instruções para a manutenção da limpeza de caixas d`água, cisternas e outros reservatórios.

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