Vigilância Sanitária faz vistoria em indústrias de água no Rio

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A Vigilância Sanitária do Rio deflagrou, nesta quinta-feira (6/02), uma operação com o objetivo de fiscalizar as indústrias que fazem o serviço de distribuição de água mineral na cidade do Rio.

A ação durou cerca de cinco horas, contou com 21 fiscais divididos em três equipes e resultou em 18 infrações, duas delas por falta de higiene. As outras 16 foram aplicadas a caminhões por irregularidades no transporte do produto. Na operação especial, os fiscais conferiram as condições estruturais e higiênico-sanitárias das instalações com foco em todo o processo de envase (da fonte à liberação para distribuição).

As indústrias Águas Minerais Santa Cruz LTDA (Rua Monteiro da Luz, 917, Água Santa) e Águas Nazareth Indústria e Comércio LTDA (Rua Conselheiro Ferraz, 163, Lins de Vasconcelos) foram multadas por falta de higiene, e cada uma das três empresas, incluindo a Paradiso Aqua Fresh (Estrada do Catonho, 4, Sulacap), recebeu dois termos de intimação com os itens estruturais que devem ser providenciados, como adequações em depósitos de resíduos e em revestimentos de pisos e paredes e a substituição de tampas de ralos e de telas de proteção para impedir o acesso de vetores.

Das outras 16 multas, 14 foram aplicadas em veículos de transporte por falta de licença sanitária e duas por falta de lona, que serve para proteger a carga do calor e evitar contaminação. Dos 17 veículos fiscalizados, 14 eram terceirizados e apenas um estava licenciado pela Vigilância.

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As amostras serão enviadas para o Laboratório Municipal de Saúde Pública, que vai avaliar se a água dessas fontes está dentro dos parâmetros de potabilidade para o consumo humano. Os resultados serão concluídos em até sete dias. A Vigilância Sanitária informou que já fiscalizou fábricas de gelo e depósitos de água.

Nesta quarta (5/02), a Subsecretaria de Vigilância Sanitária suspendeu provisoriamente a comercialização dos galões de 20 litros da água da marca Ipanema. A determinação foi adotada em função dos resultados das primeiras análises do produto feitas pelo Laboratório Municipal de Saúde Pública que encontrou bactérias (coliformes totais e pseudomonas), indícios da falta adequada de higiene dos galões e a consequente contaminação do produto.

A intensificação da fiscalização se deve à crise da água no Rio iniciada no início do ano. Desde o início do ano, moradores da região Metropolitana do Rio sofrem com o fornecimento da água proveniente da estação de Tratamento do Guandu, da Cedae.

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