Visando mais moradias no Centro do Rio, Câmara Municipal vota projeto elaborado pela Prefeitura

Projeto de lei deve ser debatido pelos vereadores nesta terça (25/05); em suma, ideia é que edifícios de âmbito comercial passem a ter também moradias

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Imagem meramente ilustrativa da Avenida Presidente Antônio Carlos, no Centro do Rio - Foto Cleomir Tavares/Diário do Rio

Nesta terça-feira (25/05), deve ser votado pela Câmara Municipal do Rio de Janeiro o Programa Reviver, projeto de lei elaborado pela Prefeitura que visa modificar as regras urbanísticas referentes ao Centro da capital fluminense, para que a região volte a ser ocupada com moradias.

Entre as solicitações do PL está a autorização para que edifícios na Lapa e no Centro do Rio como um todo deixem de ter apenas âmbito comercial e passem a abrigar também residências, a chamada ”ocupação mista”. Para tal, porém, será necessário alterar alguns pontos da legislação carioca.

A lei atual determina que um imóvel residencial tenha pelo menos 28m². Para adaptar um prédio de escritórios, por exemplo, essa norma de metragem mínima não mais existiria, bem como o cancelamento da obrigatoriedade da existência de vagas de estacionamento em garagens para os novos empreendimentos.

Paco do Ouvidor Visando mais moradias no Centro do Rio, Câmara Municipal vota projeto elaborado pela Prefeitura
O Shopping Paço do Ouvidor é o ponto de encontro no Centro do Rio. Passa no Paço

Vale ressaltar que o projeto, caso seja aprovado, também cria uma espécie de ”aluguel social” visando atrair pessoas de baixa renda, entre elas famílias que recebam até 6 salários mínimos e universitários ou alunos de cursos-técnicos. Neste caso, a Prefeitura do Rio disponibiliza incentivos fiscais aos donos de imóveis que aderirem à iniciativa.

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Com isso, o Poder Executivo Municipal passaria a gerir uma ”carteira” de apartamentos de aluguel a preços acessíveis, fazendo papel similar a uma imobiliária, mas sem a cobrança de taxas.

Vale destacar também que a empresa que topar adaptar um prédio inteiro terá benefícios, entre eles: não precisar quitar dívidas contraídas até dezembro de 2020 referentes ao IPTU e à coleta de lixo do imóvel; ficar isentas totalmente de IPTU durante a obra de transformação; terem 50% de seus impostos reduzidos, durante o período de 5 anos, após a entrega dos apartamentos; e isenção de outros impostos e taxas sobre construções.

”O promotor imobiliário, é dada essa opção para ele, mas ele precisa ofertar 20% das unidades que ele vai produzir, para um programa de locação social. Essas unidades são sorteadas no habite-se. Isso significa que a gente quer evitar que tenha uma unidade de padrão A, uma unidade de padrão B. É onde a Prefeitura começa a atuar como uma imobiliária de caráter social”, explica o secretário municipal de Planejamento Urbano, Washington Fajardo.

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