Wagner Victer: A Leniência irresponsável da Fundação Parques e Jardins

Colunista do DIÁRIO DO RIO fala sobre o descaso das autoridades com árvores da Ilha do Governador

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(Foto: Divulgação)

Conheço o Prefeito Eduardo Paes desde a época em que assumiu a Subprefeitura da Barra da Tijuca, até porque era muito amigo do seu pai, o saudoso Valmar Paes. Sempre admirei a sua postura direta como gestor publico e, logicamente, teve sempre o meu voto para os cargos do executivo, inclusive sempre me coloco de peito aberto como cidadão para fazer sua campanha.

Tenho a certeza de que ele não tem conhecimento, até porque não é a postura dele, do que a Fundação Parques e Jardins tem feito ( ou não tem feito ), pois a postura de sua direção já saiu do nível da incompetência e virou leniência patológica, especialmente na Ilha do Governador.

Já foram formalizadas diversas reclamações diretamente junto ao Presidente, por meio de ofícios enviados pelos jovens do Projeto Engenhando a Cidade. Eu mesmo, por email e WhatsApp, e até pessoalmente, reclamei da situação, copiando o Subprefeito da Ilha, Rodrigo Toledo, e até ao Secretário Municipal, Eduardo Cavalieri, que tenho certeza que não concordam com essa postura.

A reclamações quanto ao abandono às Palmeiras Imperiais da Ilha do Governador que começaram a ser atacadas por pragas no ano passado, inclusive com algumas delas sendo cortadas, se soma o conjunto de pragas e formigueiros que estão matando árvores do Corredor Esportivo do Moneró. Comunicações que são recebidas sem qualquer ação da presidência da Fundacao e com total desprezo não somente aos cidadãos que colaboram fazendo os registros, mas principalmente com o meio ambiente.

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Não basta querer ficar fazendo “misancene ” e deixar árvores existentes, inclusive as tombadas por lei como patrimonio, morrerem e observando esse absurdo de maneira platônica.

As fotos que tirei nesse final de semana, aliás, as mesmas de locais que denunciei ano passado ,diversas vezes, mostram a evolução e a morte das árvores, enquanto, parece que, sadicamente, o órgão que tem responsabilidade de atuar e monitorar isso, fica atuando de maneira totalmente leniente.

Não conheço o Presidente da Fundação Parques e Jardins. Se passar por mim não saberei quem é, pois nunca falei pessoalmente, mas é vergonhosa sua postura que irradia para esse órgão que sempre teve uma tradição muito importante de atuação. Enquanto as árvores agonizam não sei o que ele faz, mas aqui na Ilha o trabalho é caótico.

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