Antes amigos, o ex-governador do Rio, Wilson Witzel, e o juiz federal Marcelo Bretas não estão muito bem. Witzel (PSC) apresentou mais um pedido ao STF (Supremo Tribunal Federal) para anular o processo de impeachment que o afastou do cargo. A defesa do ex-juiz alega, entre outros argumentos, a suspeição de Bretas e mudanças na lei de improbidade administrativa.
O ex-governador aponta que as provas colhidas no impeachment foram entregues por Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal Criminal do Rio. Logo depois, Bretas se declarou suspeito para julgar Witzel.
“Vale destacar que apesar de o juiz titular da 7a Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro, Dr. Marcelo Bretas, ter-se reconhecido suspeito para conduzir processos que tenham como envolvido o agravante, essa suspeição não constrangeu o referido magistrado a compartilhar as provas ilícitas colhidas em flagrante violação do juiz natural, de forma que gerou graves danos a imagem do agravante, gerando o processo de impeachment totalmente contaminado por provas ilícitas infectadas pelo vício insanável da incompetência absoluta de tal juízo reconhecidamente suspeito”, afirmou a defesa de Witzel.
Nesta terça-feira, 21/12, a petição foi protocolada em uma reclamação movida por Witzel contra a condenação pelo Tribunal Especial Misto, em abril deste ano.
Deputados estaduais e juízes de 2ª instância, por unanimidade, afastaram o ex-governador por suspeitas de superfaturamento e atraso na construção de hospitais de campanha para tratamento da Covid-19.