Witzel sobre a crise da água: ‘inadmissíveis os transtornos que a população vem sofrendo’

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Governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel Foto: Agência Brasil/José Cruz

Por meio de seu twitter, o governador do Rio, Wilson Witzel, se pronunciou sobre a crise da água que assola diversos bairros do Rio de Janeiro. No post, o governador afirmou que são “inadmissíveis os transtornos que a população vem sofrendo por causa do problema na água fornecida pela Cedae“. Witzel ainda disse que determinou “apuração rigorosa tanto da qualidade da água quanto dos processos de gestão da companhia“.

Na publicação, o governador diz também que “a empresa deve acelerar a solução definitiva para aprimorar a qualidade da água e do tratamento de esgoto das cidades próximas aos mananciais. O consumidor não pode ser prejudicado“.

Nos últimos dias, os cariocas tem enfrentando problemas com a qualidade e consequentemente com consumo da água que tem apresentado gosto e coloração barrenta. Muitos moradores do Rio tiveram complicações intestinais em função das condições da água. Nos mercados e depósitos da cidade, a venda de garrafas e galões de água mineral tem acabado com os estoques dos estabelecimentos. Alguns estão com as reservas esgotadas.

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Na semana passada, a Cedae informou que vai adotar em caráter permanente a aplicação de carvão ativado pulverizado no início do tratamento da água distribuída pelo reservatório do Guandu a grande parte da população do Rio de Janeiro.

No último dia 07/01, foi publicado no Diário Oficial que a companhia pagará R$ 311.900 pelo aluguel, nos próximos 24 meses, de um carro blindado para uso do presidente da empresa, Hélio Cabral, que foi nomeado para o comando da Cedae logo no início do governo de Wilson Witzel, em 2019.

Quatro anos antes, quando era membro do conselho diretor da mineradora Samarco, Cabral chegou a ser investigado pelo Ministério Público Federal. Ele era suspeito de ter conhecimento do risco de rompimento da barragem de rejeitos e não tomar providências para evitar a tragédia que matou 19 pessoas em Mariana, Minas Gerais.

Em março do ano passado, a Cedae demitiu, de uma só vez, mais de cinquenta funcionários, a maioria engenheiros com mais de quarenta anos de casa.

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