O ministro Benedito Gonçalves, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), derrubou parte do sigilo do processo no qual Wilson Witzel é réu. Na decisão da última quarta-feira (17/2), o magistrado liberou 11 anexos nos quais o governador afastado é citado pelo ex-secretário estadual de Saúde Edmar Santos, preso sob a acusação de participar do esquema de corrupção na Saúde do Rio de Janeiro em meio a pandemia do Coronavírus
Além de Witzel, outros três réus do processo, Lucas Tristão, ex-secretário estadual de Desenvolvimento Econômico, e os empresários Mário Peixoto e Gothardo Lopes Netto, também têm o direito de ter acesso às acusações relacionadas a eles.
“Agora que o STJ enfim liberou o conteúdo integral da colaboração premiada do Edmar Santos, basta que seja observado o prazo de, no mínimo cinco dias, fixado pelo ministro Alexandre de Moraes [do STF] em sua decisão, para que o Tribunal Especial Misto possa realizar nova sessão”, afirmou o relator do processo de impeachment na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), deputado estadual Waldeck Carneiro (PT).
O ministro Benedito Gonçalves, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), derrubou apenas parte do sigilo do processo no qual é réu o governador afastado do Rio, Wilson Witzel. Na decisão da última quarta-feira (17/2), o magistrado liberou 11 anexos nos quais Witzel é citado pelo ex-secretário estadual de Saúde Edmar Santos.
Outros três réus, Lucas Tristão, ex-secretário estadual de Desenvolvimento Econômico, e os empresários Mário Peixoto e Gothardo Lopes Netto, também têm o direito de ter acesso às acusações relacionadas a eles.
“Agora que o STJ enfim liberou o conteúdo integral da colaboração premiada do Edmar Santos, basta que seja observado o prazo de, no mínimo cinco dias, fixado pelo ministro Alexandre de Moraes [do STF] em sua decisão, para que o Tribunal Especial Misto possa realizar nova sessão”, afirmou o relator do processo de impeachment na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), deputado estadual Waldeck Carneiro (PT).
Witzel é acusado pelo Ministério Público Federal (MPF) de ser chefe de um esquema de corrupção montado no Palácio Guanabara. Ele é suspeito de desviar recursos destinados à saúde e ao combate à pandemia da Covid-19 no estado.