Nova intervenção no BRT Rio começa nesta terça-feira

Em uma rede social, Eduardo Paes afirmou que, ao deixar a Prefeitura em 2016, havia quase 400 ônibus de BRT Rio contra os atuais 140

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Ônibus do BRT Rio - Foto: Domingos Peixoto/Agência O Globo

A nova intervenção no sistema BRT Rio, que começa nesta terça-feira (23/03), ficará sob a coordenação da ex-presidente da CET-Rio, a arquiteta Cláudia Secin, anunciou o prefeito do Rio, Eduardo Paes. Secin fará a gestão do sistema até que uma licitação seja realizada.

Em uma rede social, Eduardo Paes afirmou que, ao deixar a Prefeitura em 2016, havia quase 400 ônibus de BRT Rio contra os atuais 140. Segundo Paes, ainda levará algum tempo até que as atuais operadoras sejam substituídas, via licitação, por outras. Ele frisou que a população deve continuar fazendo cobranças por melhorias no transporte, mesmo que elas demorem um pouco a acontecer.

Nesta segunda-feira (22/03), passageiros enfrentaram longas filas para acessar a estação do BRT Transoeste, em Santa Cruz, na Zona Oeste da cidade. Em nota, o BRT informou que trabalha com a capacidade máxima de operação e seguindo o planejamento para o horário de pico.

De acordo com fontes ouvidas pelo “Bom Dia Rio”, da Rede Globo, a frota de veículos atual não chega a 140 ônibus rodando nos três corredores, sendo que, nos últimos cinco meses, pelo menos 50 coletivos tiveram que ser tirados de circulação para serviços de manutenção. Na garagem de Curicica, na Zona Oeste, 36 veículos, que deveriam circular no corredor Transcarioca, estão parados por problemas de conservação.

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Interventora responde a processo

A ex-presidente da CET-Rio durante a primeira gestão de Paes, entre 2009 e 2016, e atual interventora do BRT Rio, Cláudia Secin, responde por danos ao erário e improbidade administrativa apontados pelo Ministério Público que resultaram em ação civil pública em 2018.

O processo apura a ocupação de cargos públicos na CET-Rio por terceirizados, ferindo o princípio do concurso público. O MP considera irregular a contratação de agentes de trânsito por meio de empresas porque a função faria parte da atividade-fim. Representantes da CET-Rio, no entanto, adiantaram que os contratos de terceirização foram para funções de apoio às atividades operacionais e administrativas, sendo que, na época, não havia sido autorizado concurso público.

Ainda assim, o MP interpretou que as terceirizações seriam indevidas e apontou também um superfaturamento de quase R$ 50 milhões nas contratações terceirizadas. Em 2019, a Justiça determinou o bloqueio das contas dos envolvidos, inclusive de Cláudia Secin, que teve R$ 1,9 milhão bloqueados. O processo ainda está em curso.

A Prefeitura do Rio, por sua vez, afirmou que Cláudia Secin já prestou esclarecimentos nos autos do processo. A prefeitura argumentou ainda que os contratos já existiam antes de sua gestão e que ela só teve seu nome envolvido por ser presidente da CET-Rio.

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1 COMENTÁRIO

  1. Não funcionava direito nem quando tinha 400 ônibus.

    Este Paes é uma piada.

    Tem que ser metrô de superfície ou até um trem de superfície.

    Mas ele vai querer prejudicar os amigos dele?

    Os donos de companhias de ônibus!

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