O governador Cláudio Castro lançou, nesta quarta-feira, dia 14/07, ao lado da primeira-dama Aneline Castro, o programa Laços – Maternidade Segura. A iniciativa prevê o repasse de mais de R$ 150 milhões anuais para custeio e investimento nas unidades cadastradas. Dos 70 municípios com maternidade municipal, 53 já aderiram ao programa. Os valores referentes ao projeto serão retroativos ao mês de janeiro e o apoio financeiro garante a qualidade do atendimento durante o parto.
O investimento vai permitir a abertura de novos leitos, e também a qualificação do serviço já existente, tanto para parto de risco habitual quanto para alto risco. Além disso, serão oferecidos às mulheres kits com mochila, roupas, mantas e toalhas para o bebê, além de camisa para amamentação e um sling, um tecido utilizado para carregar bebês junto ao corpo de um adulto, e óleos para massagem e hidratação.
“O cuidado com a mulher deve ser algo pensado em primeiro plano. Nesse processo de retomada do Rio, em que falamos tanto de desenvolvimento econômico, a gente não podia deixar de ter uma política eficaz para a mulher e seu bebê. Estamos focados nas questões hospitalares, de saúde de um modo geral, e vejo esse programa com muita alegria, pois tenho certeza que a mulher vai se sentir mais cuidada e acolhida”, destacou o governador Cláudio Castro.
O secretário de Estado de Saúde, Alexandre Chieppe, ressaltou a importância de ações que tratem das gestantes e puérperas.
“Queremos garantir a qualidade do atendimento no principal momento da mulher, que é o nascimento do seu filho. Esse apoio financeiro é importante não só para abertura de novos leitos, mas também para a qualificação do serviço já existente, o que fará toda a diferença”, afirmou o secretário.
Entre os indicativos de qualidade exigidos pelo programa, estão estão aumento do percentual de partos normais, garantia de que o recém-nascido exposto ao HIV faça exame de carga viral, aplicação da vacina BCG na maternidade, garantia à gestante de um ou uma acompanhante de livre escolha durante toda a internação e o registro civil do bebê realizado antes da alta hospitalar.
Para aderir ao programa, os municípios devem assinar um termo de adesão, enviar quinzenalmente uma planilha de monitoramento de crianças nascidas expostas ao HIV ou à sífilis e inserirem os leitos de alto risco no sistema de regulação estadual.