A atividade econômica do Rio voltou ao nível pré-pandemia. A informação confirma as previsões da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico, Inovação e Simplificação do Rio de Janeiro, após chegar a cair 15% no auge da pandemia e se manter 18 meses em baixa, a economia carioca retornou ao nível de fevereiro de 2020, em setembro deste ano. Os dados estão na sexta edição do Boletim Econômico do Rio, lançado nesta sexta-feira pela SMDEIS.
O Indicador de Atividade Econômica (IAE-Rio) acumula uma alta de 5,2% até setembro de 2021, em termos reais, em comparação com o final de 2020. Na comparação com o mesmo mês do ano anterior, o IAE-Rio cresceu 8,2%. Nos nove primeiros meses deste ano, o indicador cresceu 4,9%, em comparação com o mesmo período de 2020, como pode ser observado no gráfico da instituição.
Outra notícia positiva é que, em 2021, no acumulado até setembro, foram gerados 52,4 mil novos empregos formais no Rio, sendo mais de 40 mil no setor de serviços, segmento mais importante para a economia carioca. Já no mesmo período do ano passado, a cidade teve 122 mil postos de trabalho a menos.
De acordo com os dados do Boletim Econômico, praticamente metade dos empregos gerados em 2021 foram criados nos meses de agosto e setembro e quase 90% nos últimos cinco meses, mostrando a importância da vacinação para a retomada da economia.
Com isso, em setembro de 2021, o estoque de empregos formais no Rio era de 1,8 milhão de trabalhadores, sendo mais de 85% desses empregos concentrados no setor de serviços e comércio. O peso da indústria era de 8,5% e da construção, 5,1%. A agropecuária, com apenas 1,6 mil empregos formais no Rio, representava apenas 0,1% dos empregos formais cariocas.
A taxa de inflação no Rio nos últimos 12 meses terminados em outubro foi de 9,4%, abaixo da taxa brasileira (10,7%). A alta dos preços foi puxada principalmente pela alta de 14,9% na alimentação do domicílio e 13,4% nos preços administrados.