De maneira ainda preliminar, integrantes do Grupo Técnico de Assessoramento a Eventos de Saúde Pública, que atua em conjunto à Secretaria Estadual de Saúde do Rio de Janeiro (SES-RJ) em assuntos relacionados à Covid-19, desaconselhou que o Réveillon de Copacabana seja realizado em seu formato tradicional, isto é, com quantidade enorme de pessoas nas areias da praia em sem utilização de máscaras.
Agora, os especialistas estão analisando se sugerem que o evento seja de fato cancelado ou ”reformulado”, isto é, com obrigatoriedade do uso da proteção facial e com limitação da capacidade de público.
”No meu entendimento, essa decisão, que não é definitiva, é baseada em incertezas, que certamente, ao longo das próximas semanas, a gente vai compreender melhor o comportamento dessa nova linhagem. O combinado é que essa decisão vai ser postergada por mais alguns dias. Havendo mudança nesse cenário, isto é, tendo melhores respostas, vamos poder tomar a melhor decisão”, diz o secretário Alexandre Chieppe.
Vale ressaltar que uma nova conversa entre o grupo e a SES-RJ está prevista para ser realizada na próxima quarta-feira (08/12). Ainda segundo Chieppe, o posicionamento definitivo da Secretaria, apesar de poder sair somente em 30/12, deve acontecer até o dia 15/12 e ser repassado ao governador Cláudio Castro e às Prefeituras fluminenses.
Para tal, porém, tanto a SES quanto os especialistas aguardam dados sobre distintos aspectos da nova variante (ômicron), isto é, sua agressividade, taxa de letalidade e, principalmente, seu impacto sobre a proteção conferida pelas vacinas.
”A tendência da SES é emitir, em função do que ela entender como correto, recomendações às prefeituras, que podem eventualmente seguir ou não essas recomendações. Nossas recomendações serão emitidas através de resolução”, finalizou Alexandre.