Jackson: Flávio Bolsonaro e a Prefeitura do Rio

Para Jackson Vasconcelos, Flávio Bolsonaro, Portinho, Castro e as forças que Jair tivou no Rio são fortes o suficiente para dar um novo rumo à Cidade

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No mundo todo quando uma eleição termina, outra campanha começa. A situação no Brasil está esquisita a ponto de não dar segurança sobre o fim da atual campanha. Mas, se a eleição de 2022 estiver encerrada, logo, logo, se entrará nas considerações sobre as eleições municipais e nesse campo o Rio de Janeiro é o nosso motivo.

Aqui, a força do novo movimento nacional, o bolsonarismo, venceu a eleição no primeiro e no segundo turno. Quem, este movimento, com votos, representa o Rio?  Ninguém melhor do que o próprio presidente, que jamais seria candidato à Prefeitura do Rio, porque, se conseguir ser menos rabugento, poderá retornar à Presidência da República em quatro anos. Flávio Bolsonaro será o nome certo.

Eduardo Paes está todo cheio de si pela vitória nacional do Lula que ele atribui ter sido com a contribuição também dele. Por isso, ele tudo fará para ter um dos seus no ministério e a preferência, provavelmente, será pelo Soranz. Se Lula deixar, Eduardo colocará tantos ministros quanto consiga fazer, mas Soranz será prioridade, imagino. Com isso, Eduardo Paes abrirá vagas na Câmara dos Deputados para cumprir o que prometeu a quem o ajudou a eleger os da preferência dele. Preferência de verdade!

Ocorre que há adversidades pela frente.

A primeira será o declínio da imagem do Lula. Tudo se encaminha para um acontecimento bem rápido, que começará na escolha dos ministros e ocupação da máquina pública. Nomes e biografias que farão a gente de boa-fé que votou nele corar a face quando estiver diante dos filhos, amigos, parentes e netos.

A segunda adversidade virá com o estado da economia. O Brasil não está pronto ainda para aguentar um novo tranco de um Estado inchado com gente de competência duvidosa e cheia de vontades pessoais. Teremos problemas na economia em pouco tempo.

A terceira adversidade, bem grave quando se faz referência ao Rio de Janeiro, é a qualidade de vida prejudicada pelo crescimento do crime, se dará, sem dúvida, com a presença em Brasília de um presidente que nunca assumiu um papel relevante no combate ao crime. Pelo contrário. Sempre foi permissivo. E quando se tem a qualidade de vida do povo como indicador, o Rio permanece perdendo.

Flávio Bolsonaro, Portinho, Cláudio Castro e as forças que Jair Bolsonaro ativou no Rio de Janeiro são fortes o suficiente para dar um novo rumo à Cidade. Mesmo, que Lula dê ao Eduardo Paes o que ele e Sérgio Cabral lhe entregaram no tempo áureo das Olimpíadas e da Copa, pode não ser suficiente, já que, toda a ajuda que deram foi transformada num monte de escombros que encontram a melhor representação na Ciclovia Tim Maia e no BRT.

Quem sabe? A política é capaz de criar situações incríveis, que parecem ser, no primeiro momento, razão de glória para no final serem motivos de choro.

Este é um artigo de Opinião e não reflete, necessariamente, a opinião do DIÁRIO DO RIO.

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Formado em Ciências Econômicas na Universidade Católica de Brasília e Ciência Política na UNB, fez carreira com dezenas de cases de campanhas eleitorais majoritárias e proporcionais. É autor de, entre outros, “Que raios de eleição é essa”, Bíblia do marketing político.

20 COMENTÁRIOS

  1. O cara diz que o Brasil não vai aguentar a “gente de qualidade duvidosa” que o Lula vai escolher (nem sabemos quem), e a opção a isso é o Flávio Bolsonaro, mano vai tomar naquele lugar, que coisa absurda!!

  2. Perfeito Jackson.
    Com a votação que Bolsonaro teve no Estado do Rio de Janeiro, poderá fazer prefeitos fluminenses a perder de vista. A Capital é a primeira da lista.

  3. Eu poderia até levar a sério esse artigo, mas o Jackson estava atacando o Paes no Twitter. Profissional sério não é. Aliás, quem pode falar de “novo rumo” quando as pessoas são as mesmas que afundaram o Brasil? O que Flávio e sua turma entendem de gestão municipal? Imagina discutir pauta local como transporte ou saúde com esses desqualificados.

  4. “Novo rumo”. Pra onde esse Estado miliciano vai?

    Jackson tem o dom de prever o fururo. Poderia abrir uma mesinha na Central e cobrar 100 reais a hora pra dizer aos passantes o que vai acontecer na vida dele.

    Já era. A Terra voltará a ser redonda. Deus fez a sua escolha.

  5. Ensaio perfeito. Em maior ou menor velocidade, as janelas de discurso se encaminharão aos resultados aqui previstos. Fica a torcida do quanto de migalhas que o Rio conseguirá da União nas esferas Estadual e, principalmente, na Municipal.

  6. Jackson do Pandeiro foi um grande instrumentista . . . Para homenagear este percussionista eu inscreveria seu nome na face mais visível do Pão de Açúcar.
    Agora . . . preciso de um nome para inscrever na lateral da minha lata de lixo.
    Aceito sugestão.

  7. Esse tal de Jackson que escreveu essa matéria nem esconde que é bolsonarista, né! Bandido, clubista! Eduardo Paes certamente irá vencer a família de milicianos.

  8. Só louco aceitará a familícia. Até quem odeia o Paes, se unirá a ele, só para derrotar o Bozonazismo, se este resolve tentar a reeleição. O que voês desejam é um golpe. Aceitem o resultado das urnas. Ninguém criticou o Claudio Castro ser eleito. Ou será que ele não é tão bozoloide como se imagina????

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