Um levantamento de dados do Observatório Epidemiológico da cidade revelou que o número de casos de Dengue registrados no Rio de Janeiro, na última semana, foi de 189 – um crescimento de 600% em comparação com a nona semana de 2022, que teve 27 casos.
Na última segunda-feira, (06/03), foi confirmado que há 1.858 pessoas contaminadas pela doença na cidade do Rio.
A região mais afetada da cidade é a Zona Oeste e as áreas compreendem bairros como Campo Grande, Santíssimo, Guaratiba, Santa Cruz e Paciência. O tom laranja (da imagem abaixo) mostra que a região ainda não vive uma epidemia, mas já esteve muito perto ao ultrapassar os 300 casos por semana na semana epidemiológica 6 e 8.
A Secretária Municipal de Saúde(SMS) afirma que está monitorando o aumento no número de casos e que vem intensificando ações de combate e prevenção, e também as campanhas educativas. “Até o dia 18 de fevereiro deste ano, foram vistoriados mais de 1,5 milhão de imóveis para controle e prevenção de possíveis focos do Aedes aegypti, com eliminação ou tratamento de mais de 218 mil recipientes que poderiam servir de criadouro”, informou em nota.
A SMS acrescenta ainda que a maioria dos focos do mosquito que transmite a dengue é encontrada nas residências e, por isso, conta com o auxílio da população auxilie para eliminar possíveis criadouros ou ainda solicitar ajuda com a vistoria por meio da Central de Atendimento da Prefeitura, no telefone 1746.
Primeiro óbito em 2023
A primeira morte provocada por dengue em 2023 aconteceu em Campos dos Goytacazes, no Norte Fluminense. Um homem, de 84 anos, deu entrada no Hospital dos Plantadores, no dia 18 de janeiro, com sintomas da doença. Segundo a Secretaria de Estado de Saúde (SES-RJ) e a Secretaria de Saúde de Campos, o paciente foi a óbito no dia 21.
Vacina
Na última quinta-feira, (02/03), a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou o registro de uma nova vacina contra a dengue, a Qdenga (TAK-003), do laboratório japonês Takeda Pharma. É o primeiro imunizante liberado no Brasil para pessoas que nunca entraram em contato com o vírus da dengue, mas ele também poderá ser aplicado em quem também já teve a doença.
A partir da aprovação da Anvisa, a Qdenga já pode ser comercializada no Brasil na rede privada e no Sistema Único de Saúde (SUS), caso o Ministério da Saúde decida pela sua incorporação.
Voltou a dengue, né? O cocovid desapareceu como um milagre, bastou colocarem o ladrão no governo.