A conscientização sobre o descarte de resíduo eletrônico tem se tornado cada vez mais presente na vida dos brasileiros. Afinal, o país é o 5º maior gerador de lixo eletrônico do mundo, produzindo 2 milhões de toneladas desses materiais por ano e reciclando apenas 3%, de acordo com relatório da ONU. Em nível mundial, um estudo da Universidade das Nações Unidas, aponta que o planeta gera 53,6 milhões de toneladas de lixo eletrônico por ano, mas menos de 1/3 desse total é reciclado.
Contudo, essa realidade está trilhando um novo caminho. Na cidade do Rio de Janeiro, onde vivem 6,3 milhões de habitantes, a população gerou cerca de 64,2 mil toneladas de resíduo eletroeletrônico em 2019, segundo estimativas da Global E-Waste Monitor. Com isso, surgiram cooperativas que se preocupam em ir além da coleta e reciclagem, gerando uma verdadeira consciência nas pessoas sobre os danos irreversíveis causados pelo descarte incorreto de eletrônicos.
E a mudança está acontecendo
Dados mais recentes do Ministério do Meio Ambiente apontam que, em 2019, o Brasil coletou 16 toneladas de resíduos eletroeletrônicos; em 2020, foram 105 toneladas; em 2021, as prefeituras coletaram 1,2 mil toneladas, o que representa um aumento de 75 vezes em três anos.
Neste âmbito, a Circoola, startup de reciclagem de resíduos eletroeletrônicos, tem desempenhado um papel fundamental na mudança de mentalidade no Rio. Com serviços disponíveis para empresas, condomínios e moradores, a empresa visa facilitar o dia a dia de quem quer ser mais sustentável, proporcionando agendamento rápido pelo site e de forma 100% gratuita. Quem contrata o serviço se torna um ‘agente do bem’ na visão dos líderes da startup carioca.
“Descartar os eletroeletrônicos sem uso de forma correta ainda precisa virar um hábito para o brasileiro. A ideia de que você pode simplesmente “jogar fora” um aparelho é um erro, pois esse “fora”, na prática, não existe. Por exemplo, se você tirou o seu eletrônico de casa e jogou na lixeira do seu condomínio, parece que você resolveu a questão, mas na prática você só transferiu o problema para o condomínio, que agora vai ter que lidar com o seu resíduo e de todos os outros moradores”, explicou Diego Rebello, Gerente de Relacionamento com o Cliente da Circoola.
Startup reciclou quase 80 toneladas de resíduos eletrônicos em um ano
Somente em junho, a Circoola coletou e reciclou 10 toneladas de resíduos eletroeletrônicos no Rio de Janeiro e Niterói. No mês de julho, foram 10,7 toneladas. Em pouco mais de um ano, a startup reciclou mais de 78 toneladas de resíduos, através de 2.352 coletas e agendamentos. Segundo o Gerente de Relacionamento com o Cliente da empresa, apesar de grande parte da sociedade ainda precisar se conscientizar, esse dado mostra que a população carioca passou a se importar mais com o destino dos seus eletroeletrônicos sem uso.
“Outro ponto importante foi perceber que já tínhamos superado as referências que nos motivaram desde o início. Em 2019, o Rio de Janeiro destinou corretamente menos de 0,1% das quase 70 mil toneladas de eletroeletrônicos, mas agora, com a Circoola, conseguimos praticamente dobrar essa quantidade, elevando o patamar da cidade. Isso nos mostra que podemos fazer muito mais com a ajuda e o engajamento de todos nessa missão”, destacou Diego Rebello.
Economia circular, recondicionamento e doação
Outro ponto que tem tornado a startup conhecida no Rio de Janeiro e Niterói é o recondicionamento de eletroeletrônicos sem uso. Com esse trabalho, a Circoola conserta computadores, tablets e outros equipamentos necessários para estudo, doando-os para alunos e instituições de ensino públicas localizadas em áreas mais carentes da cidade.
“Poder pegar um notebook, um tablet que era considerado um lixo ou um objeto sem uso para alguém que descartou com a gente e recondicionar para dar um novo uso, doando para crianças e adolescentes que precisam desses equipamentos para estudar, mas não têm condições de comprar, também é uma atitude circular e que melhora a vida das pessoas. Esse papel da Circoola na sociedade é algo que me motiva todos os dias”, concluiu Lucas Palazzo, Diretor de Operações da startup.
Levando até 500 anos para se decompor, cada celular descartado da forma correta ajuda a sociedade a se tornar mais sustentável, promovendo a logística reversa. Esse é um dos pilares da Circoola com a reciclagem de resíduos eletrônicos.
O que diz a lei sobre o descarte de resíduos eletrônicos
No Brasil, a destinação correta de lixo eletrônico pelas empresas é prevista por lei na Política Nacional de Resíduos Sólidos (Lei 12.305/2010). Além disso, visando aumentar a reciclagem de resíduos eletroeletrônicos, foi criado o Programa Nacional de Logística Reversa com o Decreto 10,936/22, definindo como meta que existam 5 mil pontos para descarte destes materiais no país até 2025.
Entretanto, as empresas ainda estão se adaptando para estarem em dia com a legislação. Essa é outra frente que a Circoola tem liderado no Rio de Janeiro, auxiliando negócios a se regularizarem para evitar multas e outras sanções.
“No atendimento para empresas, oferecemos uma solução completa de gerenciamento, descarte de resíduos eletroeletrônicos e até alguns outros tipos de resíduos mais perigosos, como lâmpadas, toner de impressora. Além disso, ajudamos as empresas a ficarem de acordo com a Política Nacional de Resíduos Sólidos, para as fabricantes existe até o acordo setorial, por exemplo. Também promovemos a circularidade levando esse conhecimento para a empresa, para os funcionários, porque a geração desse hábito vai além da importância de entender o motivo do descarte correto”, concluiu Lucas Palazzo, Diretor de Operações da Circoola.
Exemplos de resíduos eletrônicos para separar
Lixo eletrônico, basicamente, é todo equipamento eletroeletrônico que precisa de uma fonte de energia para funcionar, mas perdeu sua vida útil. Alguns exemplos além de fontes de energia, como pilhas e baterias, são: notebooks, celulares, computadores, tablets, ventiladores, liquidificador, freezer, máquina de lavar; secadores de cabelo, televisores, entre outros.
Adoro a Circoola! sempre descarto meus eletrônicos com eles!
Adorei! Por mais iniciativas como essas que pensam globalmente e transformam localmente ?
Projeto muito lega!
Adoro o serviço da Circoola. Tenho visto cada vez mais a empresa presente no Rio e isso faz toda a diferença nesse cenário mais sustentável que queremos ter na cidade.
Adoro o serviço da Circoola! O pessoal do atendimento é super atencioso.
Excelente publicação. Espero que a leitura estimule ainda mais os cariocas a descartarem corretamente. A Circoola realmente é ótima. Já contratei o serviço, é grátis e a equipe super atenciosa. Então super vale!