Ontem, estive com Mauricio de Sousa, na Livraria Drummond, em São Paulo, no lançamento do seu novo livro “Crie de Manhã, Administre à Tarde”, escrito em parceria com Renata Sturm e Guther Faggion.
Não foi o meu primeiro encontro com o cartunista. Já estive outras duas vezes com ele. As duas, na Bienal do Livro, no Rio de Janeiro. Mas, nas duas oportunidades, não conversamos. Eu era um ‘menino’ tímido e deslumbrado, diante do seu ídolo de infância e ele estava rodeado de crianças.
Ontem, foi diferente. Cheguei para cobrir o lançamento do livro para “O Folha de Minas” e papeamos por alguns minutos, enquanto lá fora a produção organizava a entrada da multidão que queria se aproximar do ídolo. Foram minutos in-ter-mi-ná-veis.
Falei com ele sobre o evento que eu e a Sheila tentamos organizar em Mogi das Cruzes para comemorar seus 85 anos e que por falta de datas teve que ser cancelado. Agradeci pelos mais de 5 mil gibis que ele, através da “Editora Panini”, enviou para serem distribuídos para as crianças no evento e que fizeram a alegria das crianças da Rede Municipal de Ensino de Mogi, no Natal de 2020.
Mostrei para ele o livro “Maurício – A História Que Não Está no Gibi”, sua autobiografia, lançada em 2017, que comprei na Bienal do Livro. “Este livro é raro! Já está esgotado. Você merece um desenho do Bidu”, disse, antes de desenhar o cachorrinho e autografar o livro – “Ao Ediel, abraços do Maurício”.
Fiquei tão impressionado com o meu ídolo desenhando no meu livro que nem fotografei ou filmei a cena. Ficou na memória. E no livro.
Bidu, o cachorrinho azul foi o primeiro personagem de Mauricio de Sousa, publicado em 1959. O cartunista se inspirou num cachorro Schnauzer miniatura que ele tinha na infância.
Com o passar do tempo o Bidu se tornou o alter ego de Mauricio.
Obrigado, Mauricio!