O que há de mais moderno também tem passado. O Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro tem muita história para contar. Memórias fundamentais para as artes e cultura da Cidade Maravilhosa.
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A história do MAM teve início em três de maio de 1948. Nessa data, foi assinada a ata de fundação do Museu, que foi instalado provisoriamente em salas do Banco Boavista.
Em 1952, o MAM foi transferido para o térreo do edifício do Ministério da Educação e Saúde, atual Palácio Gustavo Capanema. Nesse mesmo ano, o arquiteto Affonso Eduardo Reidy elaborou o projeto da sede do Museu. A parte do paisagismo ficou por conta de Roberto Burle Marx.
Até o Museu de arte Moderna do Rio de Janeiro ser transferido para sua própria sede demorou um pouco. Isso só se deu em 1958, quando foi inaugurado seu Bloco Escola. O Bloco de Exposições (prédio principal) ficou pronto em 1963.
Os anos 1960 foram ótimos para que o MAM se solidificasse como um dos grandes centros de arte, cultura e história das Américas. Nessa década, o museu sediou as mostras Opinião 1965, Opinião 1966, Nova Objetividade (1967) e o Salão da Bússola (1969). Foi na mostra Nova Objetividade que Hélio Oiticica expôs a sua obra “Tropicália”, cujo nome deu origem ao Movimento Tropicalista, importantíssimo para a cultura nacional.
Como toda boa história, o MAM passou por um grande drama: “Um incêndio em 1978 destruiu 90% do acervo do Museu, principalmente obras de Picasso, Miró e Salvador Dalí. Na época pareceu um problema irreversível, mas para a sorte de todos, tudo voltou a funcionar anos depois” disse o historiador Maurício Santos.
Após extensos trabalhos de restauração, o Bloco de Exposições voltou a funcionar em 1982.
Entre 1993 e 2002, o museu recebeu doações de coleções particulares de Gilberto Chateaubriand, cerca de 4.000 obras, inclusive telas de Cândido Portinari, Tarsila do Amaral, Lasar Segall, Di Cavalcanti e gravuras de Oswaldo Goeldi.
Em agosto de 2005 foram iniciadas as obras do teatro. No ano seguinte, a construção ficou pronta e deixou o MAM um espaço ainda mais completo e interessante. Sorte de quem aprecia esse célebre espaço localizado no coração cultural da cidade do Rio de Janeiro.