Na Avenida Sete de Setembro, no encontro com a Rio Branco, um busto foi erguido. Isso já tem umas três semanas e até hoje a estátua segue sem nome, placa ou qualquer outra sinalização de quem é. Isso mesmo: não se sabe quem é o homenageado.
Há quem diga que homenagear alguém apenas depois de morto é errado. Pior é homenagear sem nome. O cara foi contemplado, no Centro do Rio, para todo mundo ver e ninguém sabe quem é. Coitado.
Quintino Gomes Freire, editor chefe deste DIÁRIO DO RIO, já chama o busto de “O Aristocrata Desconhecido”.
Quando fui fotografar o busto, um morador de rua que estava ali ao lado, disse que ele (a estátua) não gosta de foto, de exposição. Talvez seja esse o motivo da falta de nome.
Dia desses, um grupo de amigos passava por perto do busto e um brincava com o outro: “É seu avô”, disse um. “Parece com você”, afirmou outro.
Uma vez, um rapaz que vagava pela rua disse que Vitor Almeida, da página Suburbano da Depressão, poderia ser o homenageado, que ele merecia.
Enquanto isso, o busto segue indigente, sem nome, sem telefone, só tem endereço. De qualquer forma, enquanto espera uma placa referente, a estátua segue sendo batizada pelos nada abençoados pombos cariocas.
Antônio Januzzi. O busto foi retirado para construção do VLT e deve ter sido recolocado sem a placa.
http://inventariodosmonumentosrj.com.br/?iMENU=catalogo&iiCOD=94&iMONU=Antonio%20Januzzi%20-%20dep%C3%B3sito
Esse busto é do Antonio Januzzi. Se você usasse o Google, descobriria em segundos. http://inventariodosmonumentosrj.com.br/?iMENU=catalogo&iiCOD=94&iMONU=Antonio%20Januzzi%20-%20dep%C3%B3sito
Isso ai Romeu, obrigado pela nota de correção a esse “pseudo” jornalista!
Parece com o Pinheiro Machado.