Texto: Mariana Zanchetta
O Instagram se torna o principal meio para o processo criativo do artista independente viralizar no feed das redes sociais. Vídeos de produção própria, edição feita em casa, artistas de todas as idades, gêneros e regiões do Brasil e do mundo, sendo revelados.
Novos timbres, vozes, rostos. A arte se torna acessível, tanto pra quem assiste como pra quem produz. Agnes Nunes (@agnesnunes), artista com apenas 16 anos da região de Campina Grande (Paraíba), é um exemplo desse fenômeno. Com reinterpretações de alguns sucessos de ‘Baco Exu do Blues’, ‘Francisco, el Hombre’ e ‘Gloria Groove’, mostra o seu potencial em suas publicações.
E com directs, novas oportunidades de parcerias e conexões são criadas. A própria Agnes comenta que ficou surpresa: “O Alok, por exemplo, comentou em um dos meus vídeos me chamando para cantar com ele em um dos seus shows. Eu respondi, mas não acreditava muito que era verdade. Porém, o produtor da banda veio falar comigo para a gente marcar uma data. O próprio Alok também conversou comigo por meio do direct. Estamos apenas fechando a data”.
Agnes, que começou a gravar vídeos em seu canal no YouTube em setembro de 2017, atualmente têm 1,9 milhões de seguidores em seu perfil público. E em parceria com a gravadora musical Baguá Records, vem lançando desde o começo desse ano hits como “Segredos” e “100 Por Hora”, de sua autoria, com o gênero musical centralizado no rap.
Que criadores e criaturas continuem ganhando não só curtidas nas redes sociais, mas também a visibilidade e valorização de sua arte nos espaços fora do mundo virtual.
[…] que eu pude ver na prática, quando o assunto é mídias sociais, é que quanto mais a mídia é utilizada, mais ela tende a disponibilizar […]