Fechado há poucas semanas, empresários disputam loja do Spaghettilândia, no Centro do Rio

O imóvel pode se transformar em uma loja de artigos para o lar ou, mantendo a tradição, em um novo restaurante

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O imóvel que abrigou o tradicional restaurante Spaghettilândia, na Rua Álvaro Alvim, na Cinelândia, está em fase de negociação com dois grupos interessados em adquirir o espaço, que está à venda por R$ 3,4 milhões. A negociação está sendo conduzida pela Sérgio Castro Imóveis, que revela que o local pode se transformar em uma loja de artigos para o lar ou, mantendo a tradição, em um novo restaurante.

Ícone da Cinelândia

O Spaghettilândia, famoso restaurante de massas, fechou suas portas há menos de um mês. Frequentado por empresários, escritores, artistas e políticos, o restaurante era um ponto de encontro icônico, especialmente às sextas-feiras, quando sua varanda se tornava um local disputado durante os happy hours.

A proximidade com a Câmara de Vereadores e os teatros Municipal e Rival fez do Spaghettilândia um reduto preferido de jornalistas e artistas. Era comum ver figuras ilustres do meio cultural e político se reunindo ali para debater ideias e celebrar conquistas.

Renovação comercial no Centro

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Movimentação na Cinelândia, Centro do Rio

Vale destacar que, apesar do fechamento do restaurante, o Centro do Rio vive um momento promissor, com a reabertura e a inauguração de novos estabelecimentos na região. DIÁRIO DO RIO noticiou a chegada de novos bares que prometem revitalizar o Beco da Sardinha, buscando recuperar a atratividade da rua. Além disso, empresas como o Lado B, um centro cultural que ocupa um casarão histórico de 1.000 m² na Rua Primeiro de Março, vizinho à loja da Granado, estão contribuindo para essa transformação. O imóvel, que já foi sede de da famosa perfumaria, agora se reinventa.

Outro exemplo é o espaço que abrigava a tradicional Casa Cruz, no Largo de São Francisco, que será ocupado por uma empresa do setor de logística. O imóvel esteve em atividade por mais de 100 anos, mas estava fechado desde 2017. Assim, o Centro do Rio se renova e se fortalece, sinalizando uma nova fase para o comércio de rua.

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