A operadora da Nova Bolsa de Valores do Rio, a ATG (Americas Trading Group), anunciou que o nome da nova bolsa carioca será revelado no mês que vem. A previsão é que as operações se iniciem até o final do próximo ano. Controlada pelo Mubadala Capital, fundo soberano dos Emirados Árabes, a ATG pode mudar sua sede do Flamengo Tower para um novo imóvel no Centro do Rio.
Ainda não há informações sobre a possível locação da companhia na Região Central. Na atual posição, o Centro pode ser um local mais estratégico para a operação da Bolsa. Em entrevista na PUC Rio que foi alvo de uma matéria aqui no DIÁRIO, um dos maiores executivos da nova Bolsa chegou a mencionar seu desejo de ocupar o prédio da Mesbla, na Rua do Passeio, hoje de propriedade da São Carlos Empreendimentos.
Sede da Nova Bolsa de Valores ainda é incerta
No anúncio feito pela Prefeitura do Rio, em julho, o secretário de Desenvolvimento Urbano e Econômico, Chicão Bulhões, chegou a mencionar o prédio do Automóvel Clube, na Rua do Passeio, como uma potencial sede para a Bolsa. O edifício está passando por uma ampla reforma de revitalização desde o ano passado, orçada em R$ 37 milhões. As negociações, segundo o secretário, estavam em andamento.
A sede a antiga BVRJ, na Praça XV, já foi descartada, pois o objetivo é desvincular a imagem da nova Bolsa de Valores das transgressões ocorridas em 1989. O plano é escolher um local próximo ao Aeroporto Santos Dumont, com o objetivo é facilitar a tráfego de funcionários, investidores e excursionistas. Além disso, o imóvel pertence à maior concorrente da ATG, a Bovespa.
Em uma entrevista à CNN em julho, o CEO da ATG afirmou que a estrutura da nova bolsa estará pronta até o final deste ano, com testes programados para o primeiro semestre do próximo ano.
A nova bolsa terá operações no mercado à vista, aluguel de ações, ETFs, BDRs e cotas de fundos de investimentos imobiliários. Quando estiver em pleno funcionamento, a nova bolsa deverá solicitar autorização aos reguladores para operar com contratos futuros de câmbio.