Prédio da Universidade Cândido Mendes na Candelária entra em leilão da Procuradoria

O edifício, com mais de 13 andares, é o segundo imóvel mais caro na listagem divulgada nesta quarta-feira

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Fechado há anos, o prédio que abrigou o polo da Universidade Cândido Mendes na Candelária, no Centro do Rio, entrou nesta quarta-feira (06/11) na lista de imóveis disponíveis para leilão pela Procuradoria Geral do Município do Rio. O edifício, com mais de 13 andares, é o segundo imóvel mais caro na listagem, que inclui mais de 16 mil imóveis na cidade, todos penhorados como garantia para o pagamento de débitos de IPTU resultantes de execuções fiscais.

Localizado em frente à Igreja da Candelária, na Praça Pio X, nº 7, o prédio foi avaliado em mais de R$ 65 milhões e possui mais de 8.000m². No ano passado, o SESC demonstrou interesse em adquirir o imóvel, tendo enviado uma proposta formal de compra no valor de R$ 25 milhões. De acordo com informações obtidas pelo DIÁRIO DO RIO, o prédio necessita de uma reforma geral, pois foi invadido por moradores de rua e totalmente depredado anos atrás; seus elevadores não funcionam. O imóvel também abrigou durante anos o Banco do Commércio e Indústria de São Paulo (Banco Comind).

A Procuradoria Geral do Município do Rio informou que há possibilidade de redução de até 50% do preço do imóvel em uma eventual segunda praça no leilão, o que poderia atrair mais interessados em adquirir a propriedade.

A Universidade Cândido Mendes, atualmente em processo de recuperação judicial, ainda possui diversos imóveis de grande valor no Centro e na Zona Sul do Rio.

Em nota, a Universidade Candido Mendes declarou que a inclusão de um de seus imóveis em um site de leilões ocorreu por equívoco. Segundo a instituição, o imóvel foi arrematado pelo SESC durante o processo de recuperação judicial da universidade. A nota também esclarece que não há nenhum edital de leilão envolvendo o referido imóvel. A universidade informou que os recursos obtidos com a venda já foram depositados nos autos da recuperação judicial e que aguardam apenas a homologação do aditivo ao plano de recuperação judicial para serem destinados ao pagamento dos credores.

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