O Rio se prepara para uma complexa operação de segurança durante a Cúpula dos Líderes do G20, marcada para os dias 18 e 19 de novembro. A partir do próximo sábado (16/11), cerca de 20 mil agentes de segurança estarão mobilizados para garantir a proteção das delegações e chefes de Estado que começam a chegar à cidade.
No total, 55 delegações de 40 países e 15 organismos internacionais participarão do evento, incluindo os presidentes dos Estados Unidos, Joe Biden, e da China, Xi Jinping. A operação de segurança contará com a integração de 8 centros de inteligência e comando, que monitorarão o deslocamento das delegações, a chegada ao Museu de Arte Moderna (MAM) – onde a cúpula será realizada – e a movimentação na Marina da Glória e nos hotéis da Zona Sul, onde as delegações estarão hospedadas.
A operação de segurança incluirá mais de 8 mil militares das Forças Armadas, 10 mil agentes da Polícia Militar, cerca de mil agentes da Polícia Rodoviária Federal, 935 agentes da Guarda Municipal e Secretaria de Ordem Pública, e 95 agentes da Força Nacional. O efetivo da Polícia Federal não foi informado. Metade do contingente do Exército será responsável por atividades específicas, como a escolta de autoridades, a segurança em hotéis, a proteção de infraestruturas críticas como o MAM, o patrulhamento de vias expressas como as Linhas Vermelha e Amarela, além de ações de contraterrorismo, guerra eletrônica, defesa cibernética, defesa antiaérea, proteção contra drones e defesa química, biológica, radiológica e nuclear.
A atuação dos militares foi oficializada na última sexta-feira (08/11) com a publicação do período de Garantia da Lei e da Ordem (GLO) no Diário Oficial da União. A GLO estará em vigor de 13 a 21 de novembro, e as forças de segurança serão desmobilizadas após a partida do último chefe de Estado.