Projeto de recuperação das restingas de Ipanema e Leblon é reconhecido pela Unesco

Desde 2009, o projeto tem sido realizado em formato de Parceria Público-Privada (PPP) com a Prefeitura do Rio

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O Projeto de Recuperação da Costa Brasileira, com foco nas praias de Ipanema e Leblon, na Zona Sul do Rio, foi reconhecido pela UNESCO durante o encontro do G20. Em 2024, a restinga dessas praias foi integrada ao Programa de Restauração Cidadã da Reserva da Biosfera da Mata Atlântica (RBMA), destacando-se pela sua importância ecológica e ambiental.

A restinga é crucial para a fixação das dunas litorâneas, proteção contra a erosão e regulação climática. Além disso, é um habitat vital para uma rica fauna e flora, muitas vezes endêmicas e ameaçadas de extinção.

Idealizado por Oskar Metsavaht, presidente e fundador do Instituto-E, o projeto recebeu reconhecimento internacional durante a conferência do G20. A Diretora Geral da UNESCO, Audrey Azoulay, com status equivalente ao de chefe de Estado, uniu-se à Diretora e Representante da UNESCO no Brasil, Marlova Noleto, para oficializar a importância do trabalho do Instituto nas dunas de Ipanema e Leblon, dentro da Reserva da Biosfera da Mata Atlântica da UNESCO.

O projeto conta com 28 canteiros de restinga adotados, 6 mil m² de área remanejada para as dunas, mais de 10 mil m² de área replantada e cerca de 40 mil mudas de restinga plantadas de espécies nativas como Ipomeia, Feijão da praia, Perpétua, Carrapicho, Guriri, Sofora, Senna pendula e Hidrocotile. Desde 2009, o projeto tem sido realizado em formato de Parceria Público-Privada (PPP) com a Prefeitura do Rio.

A iniciativa coloca o projeto do Instituto-E entre as principais iniciativas globais de preservação da Mata Atlântica, um bioma que constitui a maior Reserva da Biosfera do planeta, com 89.687.000 hectares nos 17 estados brasileiros.

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