Marco da arquitetura rural, Fazenda do Colubandê, em São Gonçalo, é restaurada

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Foto: Divulgação/EMOP-RJ

Após anos de abandono e degradação, a histórica Fazenda Colubandê, em São Gonçalo, foi restaurada pelo governo do estado com investimento de R$ 7,3 milhões. A propriedade, considerada um dos mais importantes conjuntos arquitetônicos do período colonial, passa agora a ser exemplo de preservação do patrimônio cultural.

O trabalho, executado pela EMOP-RJ, incluiu a recuperação da casa-grande, da senzala e da capela de Sant’Ana, seguindo rigorosamente as orientações do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), responsável pelo tombamento do local desde 1939.

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Painéis de azulejos – Foto: Divulgação/EMOP-RJ

Com cerca de 700 m² e paredes de 1,5 metro de espessura, a casa-grande, construída com pedra, cal e tijolo, remonta ao século XVIII. No pavimento térreo, ficava o senhor de engenho, enquanto o porão abrigava a senzala e os depósitos. A capela, datada de 1618, é uma joia arquitetônica com sua torre, nave, capela-mor e sacristia. Ambas as edificações estavam em avançado estado de deterioração, agravado pelo abandono desde 2012, quando o Batalhão de Polícia Florestal e de Meio Ambiente da PMERJ deixou o local.

A Fazenda Colubandê, localizada no bairro de mesmo nome, é um marco da arquitetura rural brasileira e possui um rico valor histórico. Construída por volta de 1620, a propriedade já foi cenário de atividades agrícolas e, mais recentemente, de propostas culturais que não se concretizaram. Em 2016, a fazenda foi municipalizada, ficando sob a responsabilidade da Prefeitura de São Gonçalo, que planejava transformá-la em um polo de atividades culturais, mas os projetos não avançaram.

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