Blocos de rua do Rio criticam governador e prefeito por desigualdade de tratamento no Carnaval

Os blocos afirmam que tanto o município quanto o estado direcionam a maior parte dos recursos e subsídios para as escolas de samba

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Com mais de 600 inscrições e alguns já programados para se apresentarem no início de fevereiro, a organização dos blocos carnavalescos demonstram insatisfação com os gestores públicos do Rio — o governador Claudio Castro e o prefeito Eduardo Paes. Os blocos afirmam que tanto o município quanto o estado direcionam a maior parte dos recursos e subsídios para as escolas de samba, negligenciando os blocos de rua.

Rita Fernandes, líder de uma associação de blocos, expressou sua frustração em entrevista ao jornalista Ancelmo Gois: “Somos responsáveis por mais de 7 milhões de pessoas nas ruas, num período de 45 dias, que aquece a economia e o trade turístico.” Rita destacou a importância dos blocos não apenas como eventos culturais, mas também como motores econômicos significativos para a cidade.

Em uma mudança inédita, os alvarás de autorização para os desfiles serão liberados até o dia 25 de janeiro, um mês antes do prazo habitual. Até agora, 685 blocos se inscreveram para a próxima edição do carnaval. A lista final dos blocos autorizados será divulgada em 25 de janeiro de 2025, juntamente com a entrega dos alvarás.

O primeiro desfile do pré-carnaval está marcado para o dia 1º de fevereiro, antecipando a folia que, em 2025, ocorrerá oficialmente em março. No carnaval de 2024, foram inscritos 698 blocos, dos quais 453 foram autorizados, e 399 efetivamente desfilaram pelas ruas da cidade.

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