Comércio varejista registra crescimento de 0,9% em vendas, em relação ao mês de março

Esse foi o quarto resultado positivo seguido do setor, que acumula alta de 4,9% no ano e de 2,7% nos últimos 12 meses

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Das oito atividades pesquisadas, cinco avançaram em abril, com destaque para hiper supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (1,5%). Reprodução: Rovena Rosa/ Divulgação.

Nesta quinta-feira (13), dados da Pesquisa Mensal de Comércio (PMC) e do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revelam que em abril de 2024, o volume de vendas do comércio varejista cresceu 0,9% em relação ao mês de março, na série com ajuste sazonal. Este é o quarto resultado positivo consecutivo para o setor, que acumula alta de 4,9% no ano e de 2,7% nos últimos 12 meses.

Em abril, cinco das oito atividades pesquisadas no comércio varejista registraram aumento, com destaque para hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo, com ampliação de 1,5%. Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação lideraram o crescimento, com expressivos 14,2%, que influenciaram de forma positiva o desempenho geral do setor neste período.

“No caso de equipamentos e material para escritório, informática e comunicação, essa variação com grande amplitude significa certo rebatimento do mês anterior, quando houve queda de 10,1%, por conta do crescimento forte do dólar. Em abril, algumas grandes marcas deram descontos nos produtos e, apesar da estabilidade do dólar, o setor conseguiu se recuperar”, comentou o gerente da pesquisa, Cristiano Santos.

O avanço nas vendas do setor de hiper supermercados, produtos  alimentícios, bebidas e fumo (1,5%), que responde por 55,2% do índice geral, veio após duas variações negativas seguidas (-0,2% em março e -0,1% em fevereiro). “Essa atividade não cresceu nos dois meses anteriores, com resultados próximos de zero, e essa estabilidade, com base um pouco mais baixa, explica o crescimento em abril”, afirma o gerente.

O setor de móveis e eletrodomésticos (2,4%) voltou ao campo positivo após a queda de 1,9% em março. Segundo ele, o resultado desse segmento é relacionado a um período desfavorável para as vendas no ano passado. “Em abril, a trajetória foi distinta para as duas subatividades: enquanto a de eletrodomésticos ficou estável, pendendo para baixo, a de móveis cresceu, o que trouxe o setor para o lado positivo”, analisa Cristiano.

Em relação ao segmento de combustíveis e lubrificantes (2,2%), o resultado de abril é a primeira alta do ano. As vendas de artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria também registraram aumento no mês (0,6%). O resultado marca a terceira alta seguida do segmento, que acumula ganho de 13,8% no ano. 

Por outro lado, as vendas de livros, jornais, revistas e papelaria apresentaram uma queda de -0,4%, enquanto as atividades de tecidos, vestuário e calçados registraram uma redução de -0,7% no mesmo período. Para o área de outros artigos de uso pessoal e doméstico (0,0%), o cenário foi de estabilidade. Nesse segmento estão, por exemplo, as lojas de departamento, óticas e joalherias.

No comércio varejista ampliado, que inclui além do varejo, as vendas de veículos, motos, partes e peças, material de construção e atacado de produtos alimentícios, bebidas e fumo, houve uma queda de 1%.

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