Empresários e lojistas da região da Rua São José, no Centro do Rio, estão comemorando o fim da “máfia dos estacionamentos”, uma operação clandestina de estacionamento que vinha causando transtornos significativos. A prática irregular estava atrapalhando o acesso e a parada de ônibus do Terminal Menezes Cortes, localizado na Avenida Presidente Antônio Carlos, bem em frente ao prédio do Tribunal de Justiça do Rio.
A denúncia inicial foi feita pelo DIÁRIO DO RIO na semana passada, revelando que um trecho de mais de 30 metros estava sendo utilizado ilegalmente como estacionamento. A área, destinada oficialmente pela Prefeitura do Rio para os ônibus que acessam o Terminal Menezes Cortes, estava sendo ocupada por uma fileira interminável de carros estacionados ilegalmente. A ocupação criminosa criava enormes transtornos para o tráfego local e dificultava a vida dos pedestres.
Os acusados não se limitavam a ocupar a área destinada aos ônibus; eles também arrancavam e inutilizavam as placas de sinalização instaladas pela CET-Rio, que indicavam que a área era reservada para ônibus. A falta de repressão das autoridades havia transformado o local em um pesadelo para os frequentadores do Centro do Rio.
Após a denúncia, a Secretaria de Ordem Pública (Seop) realizou uma operação para multar os veículos parados no local e instalar novas placas de sinalização. No entanto, a ação revelou outro problema: a falta de comunicação entre os órgãos responsáveis. As novas placas indicam que o estacionamento está proibido, mas não especificam que a área é destinada aos ônibus. O Terminal Menezes Cortes pediu a inclusão de informações que esclareçam a permissão para o estacionamento dos ônibus, já que a área foi destinada para esse propósito.
Informações de frequentadores revelam que a Guarda Municipal está avisando que tanto veículos quanto ônibus serão multados, o que cria ainda mais confusão para motoristas e operadores do transporte.
O DIÁRIO DO RIO entrou em contato com a Guarda Municipal para confirmar a situação relatada, mas não recebeu resposta até o fechamento desta edição.