Mais de 70% dos negócios na Pequena África têm liderança feminina; 69% dos empreendedores são negros ou pardos

A pesquisa inédita foi realizada pelo Grupo L’Oréal Brasil e visa promover inclusão econômica, conectando e valorizando empreendimentos no território berço da cultura afro-brasileira

Advertisement
Receba notícias no WhatsApp

A Pequena África, região histórica que abrange bairros como Saúde, Gamboa, Santo Cristo e o Centro do Rio, se destaca pela força de seus empreendedores. Segundo o Mapa Empreendedor da Pequena África, pesquisa inédita do Grupo L’Oréal Brasil em parceria com o CIEDS, 71% dos negócios são liderados por mulheres e 69% dos empreendedores se autodeclaram pretos ou pardos.

O estudo, realizado com 185 fornecedores locais, revelou que 75% dos entrevistados têm no empreendimento sua única fonte de renda. Negócios relacionados a artesanato, gastronomia, moda, cultura, beleza e bem-estar representam 62% das atividades na região.

A pesquisa visa promover inclusão econômica, conectando e valorizando empreendimentos em um território reconhecido como berço da cultura afro-brasileira e marcado pela memória ancestral de mais de 1 milhão de pessoas escravizadas que desembarcaram ali.

 “Nosso objetivo é garantir que a identidade e a memória da Pequena África sejam preservadas e fortalecidas, transformando-as em ativos que gerem renda e promovam a inclusão de seus moradores nos processos de desenvolvimento”, explica Vandré Brilhante, presidente do CIEDS.

Para Helen Pedroso, diretora da L’Oréal, compreender os negócios locais é essencial para construir um futuro mais inclusivo: “Nos dedicamos a trabalhar cada vez mais próximos às comunidades onde atuamos e a contribuir para o seu desenvolvimento. A Pequena África e toda a sua história, ancestralidade e inovação tem nos ensinado muito, e é nosso papel promover iniciativas que devolvam essa contribuição, promovendo um impacto positivo no desenvolvimento econômico dessa área”

Advertisement
Receba notícias no WhatsApp
entrar grupo whatsapp Mais de 70% dos negócios na Pequena África têm liderança feminina; 69% dos empreendedores são negros ou pardos