MetrôRio assume obra da Estação Gávea, que deve ser retomada em 60 dias

A concessionária assumirá os R$ 600 milhões em custos, originalmente de responsabilidade do consórcio Rio-Barra, em troca de uma extensão de mais 10 anos na administração do sistema

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Nesta quarta-feira (02/10), o Governador Cláudio Castro assinou, no Palácio Guanabara, em Laranjeiras, um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) que permite a retomada das obras da estação de metrô da Gávea, na Zona Sul do Rio. As obras estavam paralisadas desde 2015 por suspeita de superfaturamento.

A expectativa é que as obras sejam retomadas nos próximos 60 dias, quase 10 anos após a paralisação. O prazo para conclusão dos trabalhos será divulgado após a apresentação de um laudo técnico sobre a atual situação da estação.

Em troca da concessão por mais 10 anos, o MetrôRio assumirá os R$ 600 milhões de custos originalmente de responsabilidade do consórcio Rio-Barra. Além disso, o Governo do Estado investirá R$ 97 milhões para complementar as intervenções necessárias.

Além da estação, as empresas responsáveis pelas obras irão construir uma galeria de 40 metros para ligar a estação da Gávea ao bairro de São Conrado. O trecho entre Leblon e Gávea não será construído neste momento.

Em relação à operação do metrô, o governador explicou que é necessário, inicialmente, retirar cerca de 36 milhões de litros de água que foram colocados no buraco da construção para estabilização do terreno.

O próximo passo após a assinatura do contrato é a homologação do termo no Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro (TJRJ) e, posteriormente, a assinatura do aditivo com a Secretaria de Estado de Transporte e Mobilidade Urbana.

A Estação Gávea, localizada no subsolo do estacionamento da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio), será a futura estação da linha 4 do metrô do Rio. O projeto inicial previa a construção de duas plataformas independentes em desnível, permitindo futuras expansões da linha 1 e da linha 4 sem a necessidade de fechamento da estação. Contudo, após revisões do planejamento que incluíram a necessidade de desviar o rio Rainha, a concessionária responsável pelas obras anunciou uma alteração no projeto.

A estação foi a última da linha 4 a começar a ser construída. A instalação do canteiro de obras, que ocupa parte do estacionamento da PUC, teve início no dia 12 de julho de 2013, cerca de cinco meses após a montagem de outro canteiro no campo de futebol da universidade, destinado à escavação de túneis. A inauguração da estação, inicialmente prevista para 2016 junto com as demais estações da linha 4, foi sucessivamente adiada.

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