Conheça os bairros mais ‘cool’ do Rio

O DIÁRIO DO RIO preparou uma lista com os bairros que estão bombando no momento. Seja para um passeio leve com a família, um rolé hypado ou um mergulho na cultura carioca

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O Rio tem mais de 160 bairros oficiais, mas a real é que sempre tem aquele cantinho que vira o queridinho da vez. Pode ser um polo gastronômico que bomba, uma área cheia de arte e cultura ou simplesmente um lugar que caiu no gosto da galera. E quem define isso? O povo, é claro!

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Revistas internacionais, tipo a Time Out, vivem soltando listas dos bairros mais descolados do mundo, e o Rio nunca fica de fora. Já foi Botafogo, Glória, Saúde… mas cá entre nós, escolher o mais “cool” da cidade não é tão simples. Depende do seu rolê: curte uma vibe mais alternativa? Gosta de boteco clássico ou prefere um rooftop moderninho? Quer música ao vivo ou um canto sossegado pra bater papo?

Por isso, o DIÁRIO DO RIO preparou uma lista com os bairros que estão bombando no momento. Seja para um passeio leve com a família, um rolé hypado com os amigos ou um mergulho na cultura carioca, tem opção pra todo gosto.


Santa Teresa

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Se tem um lugar que é a cara do Rio, esse lugar é Santa Teresa. O bairro é um verdadeiro mix de história, cultura e boemia, tudo isso no alto das colinas que fazem qualquer gringo (e carioca também) se apaixonar. Santa é daquele tipo de lugar que você vai pra um chopp e acaba ficando pra um samba, um petisco, uma resenha… Tem espaço pra todo mundo: dos turma do boteco raiz, com bolinho de bacalhau e chopp com colarinho, até os alternativos que curtem um rolé mais descolado.

Os clássicos Armazém São Tiago, Armazém São Joaquim, Bar do Mineiro e Adega do Pimenta nunca decepcionam. E se a ideia for explorar, já sabe: prepara o fôlego, porque o bairro é cheio de ladeiras e escadarias. Santa é a “bola da vez” da Região Central, então se for de bondinho, prepara a paciência para esperar, pelo menos, uns 40 minutos. Se for de carro, o ponto de encontro é no Largo dos Guimarães. Se for a pé, sugiro subir pela Selarón e iniciar o passeio desde a Lapa.


Glória

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A Glória tá bombando! A revista britânica Time Out já elegeu o bairro como o mais cool do Brasil e o nono mais legal do mundo. E não é à toa! O local era considerado de passagem, entre o Centro e a Zona Sul. Há uns três anos, a área foi redescoberta pelos cariocas, que cada vez mais ocupam suas ruas e botecos. Reformas promovidas pela Prefeitura do Rio também ajudaram na promoção turística da região.

O grande destaque é a Feira da Glória, que fecha uma das principais vias e vira um verdadeiro point no fim de semana, com direito a praça de alimentação e até samba para encerrar os trabalhos. Mas não para por aí: a boemia segue firme, com bares pra todo gosto. Nas bandas da Rua da Glória, mais próximo à Lapa, o clima é mais alternativo (o destaque vai para a Rua Morais e Vale e o entorno do Beco do Rato); já nas medições Rua do Russel, onde ficava a antiga Manchete, o tom é mais aristocrático — vale a visita ao Outeiro da Glória e a experiência de subir em um dos poucos funiculares em funcionamento no Rio. Uma viagem no tempo!


Botafogo

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Botafogo é o xodó da Zona Sul, e não é à toa. O bairro é a cara do Rio: mistura o velho e o novo com aquele toque descomplicado, mas cheio de estilo. Se você quer saber onde a turma está, tem duas paradas boêmias: o Baixo Bota, na Praça Nelson Mandela, e a Rua Arnaldo Quintela. Esquece a boêmia raiz dos bairros mais próximos ao Centro, em Botafogo a vibe é outra. A Arnaldo Quintela virou point da rapaziada mais jovem e abastada da elite da Zona Sul. Antigamente, era uma rua de oficinas e empresas, mas, com o tempo, bares foram tomando o lugar e o espaço se tornou o novo formigueiro do bairro. Lembra um pouco a movimentação da Dias Ferreira, só que com um toque mais acessível.

Já o Baixo Bota é mais tranquilo, com aquele clima consolidado de barzinhos e gente bacana, sempre ali, em frente ao metrô. E o melhor de Botafogo é que o bairro inteiro é um paraíso gastronômico. Os casarões antigos da alta aristocracia carioca, que são tombados pelo município, se transformaram em restaurantes, pubs, pizzarias e bares para agradar todos os gostos. Botafogo é aquele lugar que combina boa comida, gente bonita e o clima descontraído do Rio.


Lapa

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A Lapa é o point do Rio, não tem jeito. Como já dizia Alcione: “É ela a dama da noite com muitos janeiros no Rio. A plebe, a elite, um convite a quem tá de rolé” Quem vive sabe bem: é a mistura de todo mundo, da plebe a elite, dos malandros aos poetas. O lugar é praticamente uma vitrine da boemia carioca, onde todo mundo se encontra. “Aos pés de Santa Teresa e a um passo da Glória”, é o lugar onde o samba, o choro, o funk e o rock se misturam numa festa só.

Não precisa de muito pra curtir. Tem bar pra todo gosto e bolso, e se não quiser entrar, a rua vira boate a céu aberto. A Mem de Sá é a boate a céu aberto. Os points também são, além dos Arcos, a Escadaria Selarón, o santuário do Seu Zé Pelintra, o rooftop do Hotel Selina, além das tradicionais casas de show Circo Voador e Fundição Progresso. Apesar das críticas, a Lapa é a memória viva de um Rio que não pode ser apagado. Viva a Lapa!


Laranjeiras e Cosme Velho

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Laranjeiras, meu amigo, é um daqueles bairros que não grita por atenção, mas quem conhece, sabe que é um dos lugares mais cheios de história e cultura do Rio. Pode até não ter aquela vida noturna badalada como outros bairros da Zona Sul, mas quem curte um rolê mais tranquilo, vai se amarrar.

Antigo reduto da elite carioca, Laranjeiras é um dos primeiros bairros urbanizados da Zona Sul. Localizado num vale onde o Rio Carioca cortava a área (até ser canalizado), o bairro é puro charme, com ruas arborizadas, casarões históricos e um clima bucólico que é só amor. E quando você mistura com a área do Cosme Velho, formam um corredor turístico que é esquecido dos roteiros.

Lá, você vai se deparar com endereços que já foram lar de artistas como Machado de Assis e Cândido Portinari, e algumas dessas casas ainda estão de pé, como o Solar dos Abacaxis, a Bica da Rainha e o complexo do Largo do Boticário, que virou um hostel super hypado, no Cosme Velho. Laranjeiras também tem o charme da Rua General Glicério, uma das mais bucólicas do Rio, além da “instagramável” Rua Pires de Almeida.

E quem não ama uma tradição, né? O Armazém Cardosão, por exemplo, é aquele bar tradicionalíssimo. Ainda tem uns sambas que rolam na Quadra do Cardosão aos finais de semana. Mas se o rolê é mais sossegado, fica tranquilo: as feirinhas de fim de semana na General Glicério e na Praça São Salvador são puro charme, com chorinho e samba ao vivo, tudo isso num clima perfeito pra ir com a família e aproveitar o dia. Não podemos deixar de incluir o Parque Guinle e seus prédios em estilo modernista que circundam a praça. Inclusive, sugiro ler o roteiro do DIÁRIO DO RIO sobre o circuito cultural e histórico dos bairros.


Saúde

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Talvez não esteja no topo das listas de bairros mais badalados do Rio, mas, se você quer um rolê com história, cultura e aquela vibe carioca de resistência, a Saúde não pode ficar de fora da sua agenda. Localizado na região central do Rio, bem no coração da Pequena África, é uma área que carrega nas veias toda a história do samba, da ancestralidade e da resistência negra, um lugar que respira memória e energia boa.

A Saúde, inclusive, já foi até considerado um dos bairros mais cool do Rio e, mesmo sem toda aquela pompa de outros bairros da Zona Sul, é puro charme. Ali você vai se perder nas vielas cheias de casinhas antigas e charmosas do Morro da Conceição, um cantinho residencial que é um oásis dentro da agitação do centro da cidade.

Se o rolé é gastronômico, o Largo da Prainha é o lugar! Depois que a região portuária passou por revitalização, o bairro se tornou um polo gastronômico e boêmio. Vários bares descolados abriram por ali, servindo de tudo: comida baiana, carioca, africana, e muito mais. E, claro, quem conhece o Rio sabe que não dá pra falar da Saúde sem citar a Pedra do Sal. Considerado o berço do samba carioca, a Pedra é um dos maiores símbolos da cultura negra do Rio. O samba rola por lá de quarta a segunda-feira, e o movimento mais quente acontece aos finais de semana e na tradicional segunda-feira de samba. Terça-feira é o único dia de descanso.


Grajaú

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Aqui vai um representante da Zona Norte! O Grajaú é o verdadeiro charmoso da ZN, aquele cantinho que mistura história e frescor, onde a vibe é mais tranquila e cheia de estilo. Imagina só, entre as ruas arborizadas, a gente se depara com casarões antigos de dar inveja, mini-palacetes que parecem ter saído direto dos anos 20 e 30. E o melhor: o bairro é protegido por órgãos de patrimônio, então a galera que curte arquitetura vai se sentir num filme.

O bairro, que está ali coladinho na Floresta da Tijuca, é também um dos mais frescos da cidade. E por ser todo arborizado, está no top 3 dos bairros mais verdes do Rio, junto com o Jardim Botânico e o Humaitá. O clima é aquele, bem gostoso para um rolé de fim de semana.

O Grajaú também tem seu charme na gastronomia e nas opções de barzinhos, daqueles bem tradicionais e acessíveis. Sabe aquele lugar onde todo mundo se sente em casa? Tem disso no Grajaú. E quando rola o Carnaval, é aquele clima de bloco de rua mais família, mas sem perder a animação. Ah, e se você estiver por lá no fim de semana, tem feirinha na Praça Edmundo, que é uma delícia para dar uma passada.

Se alguém chama o Grajaú de “Urca da Zona Norte”, é porque a fama é boa, e quem conhece, sabe bem o motivo.

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