O Centro de Reabilitação e Despetrolização do Instituto Albatroz, localizado em Araruama, na Região dos Lagos, está proporcionando tratamentos avançados e relaxantes para um sortudo pinguim-de-Magalhães. O animal foi resgatado encalhado em Arraial do Cabo pela equipe do Projeto de Monitoramento de Praias (PMP).
Entre os cuidados oferecidos ao pinguim estão sessões de laserterapia, acupuntura e terapia neural, acompanhadas pela administração de canabinóides, que ajudam no controle da dor e na redução de inflamações. O pinguim apresenta uma inflamação na coluna que alterou sua postura, e esses tratamentos visam aliviar o desconforto e melhorar sua condição geral. A utilização de música terapêutica durante as sessões de acupuntura também faz parte do tratamento, ajudando a acalmar o animal e favorecer sua recuperação.
Após ser resgatado, o pinguim foi diagnosticado com uma redução do espaço intervertebral e edema nos tecidos adjacentes, resultando em uma postura alterada. Devido à complexidade, a equipe do Instituto Albatroz optou por abordagens integrativas e holísticas, proporcionando um verdadeiro “spa” para o pinguim.
Na semana passada, o Centro de Reabilitação e Despetrolização do Instituto Albatroz foi responsável pela soltura de oito pinguins-de-Magalhães na praia do Pontal do Peró, em Cabo Frio. A maioria dos pinguins resgatados chegou em estado crítico, apresentando magreza, hipotermia e fraqueza. Durante o processo de recuperação, eles receberam fluidoterapia, aquecimento e uma dieta específica que resultou em um ganho de peso de até 60%.
Antes de serem liberados, os pinguins passaram por exames laboratoriais e de imagem, além de serem equipados com microchips subcutâneos para monitoramento a longo prazo. Esses dispositivos permitem estudos de migração e saúde, garantindo que os pinguins possam ser acompanhados mesmo após retornarem ao seu habitat natural.
