O município do Rio foi classificado como a 8ª melhor cidade para investir em imóveis destinados ao aluguel de curta temporada, segundo o Ranking Melhores Cidades para Investir em Imóveis 2025, elaborado pela MySide, especialista no mercado imobiliário. O estudo apontou que, entre 2019 e 2024, o retorno médio anual com esse tipo de investimento na capital fluminense foi de 13,8%, quase o dobro do rendimento do Ibovespa no mesmo período.
O ranking, liderado por Itapema (SC), Vila Velha (ES) e Balneário Camboriú (SC), também incluiu outra cidade do estado do Rio, como Niterói, que ocupou a 6ª posição com rendimento médio anual de 14,1%. Já a capital, a 8ª posição.
Mercado imobiliário em alta no Rio
O Rio continua sendo uma opção atrativa para os investidores. Dados do Índice FipeZAP indicam que o metro quadrado na cidade está avaliado, em média, em R$ 10.289, com uma valorização acumulada de 3,13% nos últimos 12 meses.
A Zona Oeste, em especial, tem se destacado como uma das regiões de maior crescimento no setor imobiliário. Além disso, o aluguel de curta temporada é impulsionado pelo turismo constante na cidade, especialmente nas áreas litorâneas, onde as diárias variam entre R$ 310 e R$ 440, com ocupação máxima registrada em novembro.
Vantagens do “short stay”
Investir em aluguel de curta temporada, conhecido como short stay, exige gestão intensiva, segundo especialistas. Custos como mobília, manutenção, e taxas de plataformas de anúncio devem ser considerados. Ronal Balena, especialista no setor, explica que muitos investidores optam por contratar administradoras para gerenciar os imóveis, mesmo com taxas entre 20% e 25% sobre as diárias, para garantir a rentabilidade.
“O aluguel de curta temporada é mais parecido com uma operação hoteleira do que com um investimento tradicional em imóveis. Uma gestão equivocada pode comprometer a margem de lucro, mas, com planejamento, o retorno é extremamente vantajoso”, afirma Balena.
O ranking da MySide analisou o desempenho de investimentos imobiliários de R$ 500 mil iniciados em outubro de 2019, considerando valorização, aluguel anual e aluguel de curta temporada até setembro de 2024. Além disso, o estudo comparou esses resultados com outras modalidades, como renda fixa e variável, e incluiu custos reais como taxas cartorárias, ITBI e despesas operacionais.