Essa região, que carrega o novo no nome, não é tão jovem assim. A Cidade Nova está presente em velhas memórias do Rio de Janeiro.
Antes do começo do século XIX, a região que hoje é chamada da Cidade Nova, era um alagadiço. Essa área servia de rota entre o centro e as zonas rurais da Tijuca e São Cristóvão. Durante o reinado de Dom João VI a região sofreu alguns aterros. O intuito era impulsionar o crescimento da cidade da “nova” área. “O nome ‘Cidade Nova’ veio dessa época. A Cidade do Rio de Janeiro estava se expandido para essa área, que antes não passava de mato e água”, detalha o historiador Maurício Santos.
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Na região da Cidade Nova foi aberto o Caminho do Aterrado – ou das Lanternas. Com isso, a Rua São Pedro da Cidade Nova alcançaria a Ponte dos Marinheiros, renovada para que a Família Imperial tivesse acesso ao Palácio de São Cristóvão.
Em 1851, na Rua São Pedro, o Barão de Mauá instalou uma fábrica de gás, projeto do inglês Guilherme Bragge e transformou a região em uma área proletária, com residências e fábricas.

Já no século XX, a Cidade Nova ganhou outro contexto social. A área tornou-se referência como zona de prostituição. O Canal do Mangue ficou famoso. A histórica Vila Mimosa ficava lá.

Nos anos 1960, na região da Cidade Nova, foram construídos prédios residenciais e empresariais, além da estrutura para abrigar a prefeitura da cidade. A prostituição migrou para a Praça da Bandeira.
Na década seguinte, o bairro começou a sofrer com a desvalorização imobiliária. A construção do metrô possibilitou uma melhora e os imóveis voltaram a ter valor mais significativo.

Nos últimos anos, a região vem se desenvolvendo e nela estão sendo erguidas construções modernas. A Cidade Nova é fundamental para o passado, presente e futuro do Rio de Janeiro.
