São 12 comunidades, mais de 200 mil moradores e uma infinidade de histórias para contar. Isso (e muito mais) faz parte das memórias sobre o Complexo do Alemão.
Tudo começou em 1920, quando um polonês chamado Leonard Kaczmarkiewicz – recém-chegado ao Brasil após a primeira guerra mundial – comprou terras na região onde hoje fica o Complexo.
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“Leonard Kaczmarkiewicz era polonês, mas como a Polônia fazia parte da Alemanha, ele tinha nacionalidade alemã“, destaca o historiador Milton Teixeira.
Nos anos 1920, uma parte da área onde hoje fica o Complexo do Alemão era chamada de Serra da Misericórdia. Foi esse trecho que Kaczmarkiewicz habitou assim que comprou as terras.
Como é fácil deduzir, o nome “Morro do Alemão” se deu por conta da aparência física e da cidadania de Leonard Kaczmarkiewicz.
Ainda durante os anos 1920, foi fundada, próximo à Serra da Misericórdia, a fábrica de couro Curtume Carioca – o que aumentou a movimentação de pessoas na região.
Na década de 1940, após a inauguração da Avenida Brasil, o fluxo de pessoas e comércios na região do então Morro do Alemão cresceu ainda mais.
Em 1951, Leonard Kaczmarkiewicz passou a lotear áreas das suas terras e vendê-las. Assim surgiram as primeiras comunidades que hoje compõem o Complexo e esse processo continuou acontecendo nas décadas seguintes.
“O Morro do Alemão merece ser mais visitado pelos cariocas, pois é um lugar aprazível e de comércio vigoroso”, disse Milton Teixeira. Mas, infelizmente, hoje está dominado pela violência.