Por André Delacerda
O Rio é uma cidade de muito verde, parques, florestas e jardins, e tocado por este verde que iniciam-se as comemorações alusivas aos 100 anos de nascimento de um dos maiores paisagistas do século, Roberto Burle Marx.
Para nós cariocas, esse paulista, que foi adotado pelo Rio muito novo, é sem dúvida o maior paisagista do mundo. O carioca Burle Marx, nos presenteou com paisagismo do MAM, do Parque do Aterro do Flamengo, do Edifício Gustavo Capanema, e com toques suaves nos mosaicos do calçadão da Avenida Atlântica.
Burle Marx também era desenhista, pintor, tapeceiro, ceramista, escultor, pesquisador, cantor e criador de jóias. Segundo o site Burle Marx:
“Roberto Burle Marx, nasceu em São Paulo, a 4 de agosto de 1909, passando a residir no Rio de Janeiro a partir de 1913. De 1928 a 1929 estudou pintura na Alemanha, tendo sido freqüentador assíduo do Jardim Botânico de Berlim, onde descobriu, em suas estufas, a flora brasileira.Seu primeiro projeto paisagístico foi para a arquitetura de Lúcio Costa e Gregori Warchavchik, em 1932, passando a dedicar-se ao paisagismo, paralelamente à pintura e ao desenho. Em 1949, com a compra de um sítio de 365.000 m2, em Barra de Guaratiba, no Rio de Janeiro, organizou uma grande coleção de plantas. Em 1985 doou esse Sítio, com todo o seu acervo, à extinta Fundação Nacional Pró Memória, atual Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional – IPHAN.”
Quem quiser conhecer um pouco mais da genialidade deste mestre carioca, pode-se visitar o seu sítio em Barra de Guaratiba na Zona Oeste da Cidade, onde encontram-se inúmeras obras feitas por ele, além de belos jardins.
Há também uma interessante exposição intitulada de “A permanência do instável”, no Paço Imperial, comemorativa o centenário de nascimento deste gênio do paisagismo, que estará aberta ao público até o dia 22 de março deste ano.
Pôr do sol no Rio por Ale Amorim