O ano de 2020 foi um ano de resiliência, segundo o publicitário e Diretor Nacional de Novos Negócios da Artplan, Rodrigo Medina. A agência faz parte do grupo que realiza o Rock in Rio. Em conversa com esta colunista, ele acredita que 2021 será uma período de retomada: “vai ser a oportunidade de uma virada de chave nunca antes vista e novos negócios”.
Quais ensinamentos que o mercado publicitário aprendeu com a pandemia?
Entendo que 2020 veio para acelerar uma percepção que já vinha sendo trabalhada: quem não estiver inserido 100% nos negócios de seus anunciantes, a partir de agora, passa a ficar definitivamente para trás. O que entendemos por venda, por lucro, não se limita apenas à exibição de um produto ou serviço. Num mundo de distanciamento social, a conectividade se faz ainda mais necessária. Me refiro a um tipo de conexão diferenciada com o consumidor. 2020 nos mostrou que, cada vez mais, as marcas precisam dialogar e gerar empatia com o seu público, precisam assumir posicionamentos, atuar proativamente para o bem comum da sociedade, devem levantar bandeiras. É isso o que gera engajamento e conversão, principalmente, nos dias atuais.
Como enxerga 2021?
2021 vai ser a oportunidade de uma virada de chave, nunca antes vista. Já sabemos o cenário que estamos lidando, entendemos os pontos fortes e fracos deste momento, já estamos fortes e resilientes, confiantes nos dias melhores que o próximo ano nos reserva, e o mercado segue por este mesmo caminho. Ainda sem sabermos com exatidão o que, de fato, nos aguarda, a união das equipes, a inovação e o amplo leque de se permitir vivenciar um novo contexto valoriza ainda mais a criatividade e o “pensar fora da caixa”, o que é algo incrível e promissor para um novo ciclo que se inicia. O mercado publicitário e as agências só têm a ganhar com um mundo infinito de novas possibilidades.
Em uma palavra: resuma 2020? Em uma palavra: qual seu desejo para 2021
2020: resiliência
2021: retomada
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