O tênis é uma das modalidades mais apreciados um pouco por todo o mundo, não só devido à enorme legião de adeptos que possui, mas também pelo historial de protagonistas que acabam por marcar a história dos esportes.
Possuindo algumas das páginas mais marcantes da história, o tênis tem vindo a crescer à escala global muito pelas grandes rivalidades que foram criadas nas últimas décadas, sendo que Rafael Nadal e Novak Djokovic são dois dos nomes incontornáveis.
Se estiver interessado, pode reconhecer mais informações deste site e sobre a rivalidade existente entre estes dois tenistas, acaba por fazer parte da cultura relacionada com este esporte, algo que certamente quererá conhecer se ainda está a tomar o gosto ao tênis.
Neste artigo iremos mostrar-lhe as três razões pelas quais Nadal vs Djokovic é a maior rivalidade de tênis de todos os tempos, suplantando assim outras que acabam por estar muito perto para a maioria dos analistas dessa modalidade.
Rivalidade que dura há 16 anos
A primeira vez que Rafael Nadal e Novak Djokovic se encontraram nos courts como profissionais foi no longínquo ano de 2006, numa partida para os Quartos-de-Final de Roland Garros e onde o espanhol acabaria por vencer após desistência de “Nole”.
Desde então, os dois tenistas voltaram-se a encontrar por mais 57 vezes, sendo que atualmente o recorde acaba por favorecer o tenista sérvio que venceu 30 partidas, enquanto Nadal conseguiu levar a vitória por 28 ocasiões.
Estes números, por si só, demonstram a enorme qualidade dos dois tenistas, já que os mesmos têm perdurado no ranking competitivo durante muitos anos ao mais alto nível, se encontrando por várias ocasiões em etapas finais dos grandes torneios.
A rivalidade está presente sobretudo na longevidade ao mais alto nível, algo que muito poucos esportistas se podem orgulhar, seja qual for a modalidade que estes representam.
Os 58 jogos disputados entre estes atletas são o maior número da história entre dois tenistas na vertente masculina de singulares em tênis.
Muitas decisões para títulos
Estes dois tenistas já se encontraram por mais de 28 vezes em finais de torneios ATP, um número verdadeiramente estratosférico tendo em consideração o talento existente no circuito ao longo de todos os anos em que são profissionais.
Atualmente este é um matchup extremamente equilibrado, sendo que Novak Djokovic bateu o espanhol por 15 vezes, enquanto o “El Toro” conseguiu chegar ao título nas outras 13 finais disputadas.
É importante salientar que estas finais foram disputadas entre torneios 250, 500, Masters, Majors e Finals, ou seja, basicamente todas as vertentes possíveis dos torneios profissionais existentes ao máximo nível ATP.
Destas finais, 9 delas foram disputadas em Grand Slams, um recorde também para a era moderna, já que não existem outros tenistas que se tenham encontrado por mais vezes no calendário esportivo.
2010 a 2014 marca uma era muito importante para o tênis e para estes tenistas em específico, já que Nadal e Djokovic encontraram-se em 5 finais de Grand Slams durante estas quatro temporadas, dominando praticamente o circuito.
Por último, e não menos importante, esta dupla de tenistas protagonizou também a final entre tenistas mais velhos na história em 2020, na final de Roland Garros, onde Nadal com 34 anos e Djokovic com 33 anos disputaram o título.
- Rafael Nadal conta com 13 títulos em Roland Garros
- Novak Djokovic conta com 9 títulos no Australian Open
- Na temporada passada Novak Djokovic apenas perdeu uma final de Grand Slam
Liderança no ranking ATP
Desde o ano de 2008, apenas cinco tenistas conseguiram militar no primeiro lugar do ranking ATP, sendo eles os famosos Rafael Nadal, Andy Murray, Novak Djokovic, Roger Federer e Daniil Medvedev.
Se excluirmos o tempo que o suíço passou na primeira posição, a maior rivalidade da história é mesmo entre Nadal e Djokovic, que entre si colecionam 579 semanas no topo da classificação do circuito profissional.
Novak Djokovic consegue um fantástico recorde de 370 semanas na liderança deste ranking, sendo que o sérvio voltou a recuperar a primeira posição em Março deste ano, depois de ter estado 79 semanas no topo, até perder para o russo Medvedev.
Rafael Nadal não fica muito atrás na contagem, tendo somado até ao momento 209 semanas como o líder da classificação de pontos, sendo que a última vez que esteve nesta posição já data de 2 de Fevereiro de 2020, onde perdeu o estatuto para o sérvio.
Entre 2008 e 2022 não existiram dois tenistas com mais tempo passado no topo da hierarquia, já que a presença de Roger Federer começa bem antes da subida destes dois tenistas.
Em jeito de conclusão, é inegável que o crescimento do tênis está muito sustentado nesta enorme rivalidade que parece não estar propriamente no fim e que ainda terá alguns títulos para dar.
Novak Djokovic tenta destronar Roger Federer como o jogador mais titulado da história e, para fazer tal, certamente que terá de passar mais algumas vezes por Rafael Nadal, que demonstra também não estar acabado, apesar da longa carreira.
Ainda restam alguns episódios nesta verdadeira “luta de titãs”, o que significa que os apreciadores deste esporte têm as últimas oportunidades de saborear algum do melhor tênis da história e que certamente ficará na memória.