O Rio de Janeiro tem cachoeiras incríveis. Sou suspeito para falar, pois gosto muito. A geografia da cidade permite quedas d’água que, muitas vezes, chegam a ser secretas, poucas pessoas sabem. No entanto, existem algumas que todo mundo deveria conhecer. Sobretudo as que têm caminhos tranquilos, de relativo fácil acesso.
A Cidade Maravilhosa não é só praia. Tem muita “cachu” boa para curtir. Recomendo.
Cachoeira dos Primatas (Floresta da Tijuca)
A cachoeira faz parte da Bacia Hidrográfica da Lagoa Rodrigo de Freitas e fica no setor B da Floresta da Tijuca. Para chegar ao local, é preciso subir a rua Sara Vilela, no Jardim Botânico, depois subir todo o Horto e, em seguida, caminhar pela trilha. A trilha tem duas cachoeiras. A principal ten uma bela vista para a Lagoa Rodrigo de Freitas. O local é repleto de micos, por isso o nome.
Cachoeira do Camorim (Camorim-Parque da Pedra Branca)
Após cerca de uma hora de caminhada na trilha para o açude, você encontra a famosa Cachoeira do Camorim. E que encontro. A queda das águas do Rio Camorim formam a cascata, além das piscinas naturais.
Cachoeira do Sorimã (Pedra da Gávea)
A cachoeira fica bem no início da trilha para a Pedra da Gávea, na Barra da Tijuca. O acesso é gratuito e a trilha bem fácil, aproximadamente 10 minutos de caminhada. É uma cachoeira pouco comentada, mas que vale a visita.
Cachoeira do Chuveiro (Horto)
Essa cachoeira tem este nome, porque lembra mesmo um grande chuveiro. Para chegar lá, a subida começa pela Rua Pacheco Leão, depois entra à direita na Estrada Dona Castorina. Chegando no Parque Nacional da Tijuca, caminhe por 20 minutos e você estará na trilha que dá acesso à Cachoeira do Chuveiro.
Cachoeira da Serra do Mendanha (Campo Grande)
São três quedas d’água que formam piscinas naturais. Além dos “escorregas” naturais. Para chegar até lá é preciso ir pela Avenida Brasil até o Parque Estadual do Medanha, que fica dentro da Área de Proteção Ambiental (APA) do Gericinó-Mendanha. A trilha é dentro uma área de mata fechada.
Cachoeira das Almas (Floresta da Tijuca)
Esta queda d’água de aproximadamente quatro metros é uma das poucas do Parque Nacional da Tijuca em que é permitido tomar banho. A Cachoeira das Almas é assim chamada, pois, de acordo com relatos históricos, ali os escravos faziam seus rituais de religiões de matriz africana. Suas águas são, costumeiramente, geladas e o fluxo depende do volume de chuvas da época em que for visitada.