6 fatos curiosos sobre o Dia de São Sebastião

Confira 6 curiosidades sobre São Sebastião, padroeiro do Rio de Janeiro, que tem o dia dedicado em sua homenagem nesta quarta-feira (20/01)

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Procissão em homenagem a São Sebastião em 20 de janeiro de 2020, antes da pandemia - Foto: Roberto Moreyra/Agência O Globo

Viva São Sebastião, o santo que morreu sem camisa pois sabia que ia ser padroeiro do Rio de Janeiro (trocadilho estilo ”Sensacionalista”). Contudo, há algumas curiosidades sobre o dia do nosso Santo Padroeiro que merecem ser contadas.

1 – O nome não é em homenagem ao Santo

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Rei Sebastião de Portugal e Algarves – Foto: Reprodução

São Sebastião é nosso padroeiro, mas o nome é devido ao rei-menino de Portugal, seu xará, Rei Sebastião de Portugal e Algarves. Em 1567, quando o Rio foi fundado, por Estácio de Sá, ele tinha apenas 9 anos de idade e quem mandou levantar a cidade foi sua avó, a rainha viúva Catarina da Áustria.

2 – O fundador do Rio foi flechado no dia do padroeiro

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Estácio de Sá, fundador do Rio – Foto: Reprodução

Estácio de Sá, assim como São Sebastião, também morreu por flechadas. No caso de Sá, por flechas envenenadas dos índios tamoios, aliados dos franceses. E a coincidência não para por aí: ele foi flechado exatamente no dia 20 de janeiro (mas só veio a falecer em 20 de fevereiro).

3 – São Sebastião teria aparecido e lutado ao lado dos portugueses

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Batalha de Aruçumirim – Foto: Reprodução

Diz a lenda que o próprio Santo apareceu de espada na mão para lutar ao lado dos portugueses na expulsão dos franceses durante a Batalha de Aruçumirim, em 20 de janeiro de 1567, no mesmo dia em que Estácio de Sá levou a flechada que o mataria.
A batalha fica onde hoje é a Glória. Seiscentos tamoios e 5 franceses morreram na batalha de Uruçumirim, e 10 franceses foram enforcados no dia seguinte à batalha. A disputa consolidou o domínio português no Rio, que era o objetivo da fundação da cidade.

4 – Dia era comemorado com muitas festas

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Celebração em homenagem ao Dia de São Sebastião na antiguidade – Foto: Reprodução

Atualmente, não se celebra mais com muito entusiasmo o dia de nosso padroeiro. Mas, no período colonial e da monarquia, ”a festa de São Sebastião era celebrada com vibrante entusiasmo em que as comemorações oficiais se aliavam às manifestações populares. Salvas das fortalezas e dos navios, parada de tropas em grande gala, cerimônias religiosas com missa solene e sermão adequado, repiques de sinos, foguetório, janelas ajaezadas de colchas de damasco e tapetes do oriente, luminárias em todas as casas, danças populares em plena rua. Os festejos estendiam-se ao mar onde se efetuava um combate simulado, com fogos de artifício, entre dois grupos de embarcações, para rememorar a famosa batalha das canoas em que, segundo a lenda, o Santo em pessoa tomara parte, descendo à terra, vindo combater ao lado de seus devotos, na defesa da sua cidade. Com a vinda para o Rio de Dom João VI, rei beato por excelência, os festejos religiosos e oficiais adquiriram ainda maior pompa e brilho, iniciando-se na noite de 17 de janeiro”. (Fonte: ”Literatura & Rio de Janeiro”)

5 – Primeira igreja do Rio foi dedicada a São Sebastião

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Santuário Basílica de São Sebastião, na Tijuca, Zona Norte do Rio – Foto: Reprodução

Ao Santo foi consagrada a primeira capela do Rio: uma igrejinha de taipa, coberta de sapé que Estácio se apressou em mandar levantar no primeiro sítio da cidade, ao sopé do Pão de Açúcar. Era a matriz, incipiente. E nela foi sepultado, de início, o próprio fundador. Transferida a cidade para o Morro do Descanso, que depois se chamou do Castelo, um dos primeiros cuidados de Salvador de Sá foi ali erguer a Igreja do Padroeiro, a Sé Velha, para onde foram trasladados os restos mortais de Estácio de Sá, hoje repousando na nova igreja de São Sebastião, sob a guarda dos Barbadinhos, na Rua Haddock Lobo, na Tijuca. (Fonte: ”Literatura e Rio de Janeiro”)

6 – São Pedro queria ser o padroeiro

Em um antigo comercial do RioSul, é mostrado com muito bom humor Deus criando o Rio de Janeiro e conversando com São Pedro, que pede para ser nosso padroeiro, mas ele já tinha prometido para o Tião.

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4 COMENTÁRIOS

  1. Engraçado as pessoas escreverem sem a preocupação do português. TRASLADO, e para pessoas VIVAS. TRANSLADO é para pessoas MORTAS. Vamos ter cuidado.

  2. Infelizmente, o Rio de Janeiro nasceu sob a égide da matança e do extermino dos nossos primeiros habitantes. E assim, as ordens religiosas – jesuítas, beneditinos, carmelitas e franciscanos – e, a família Corrêa e Sá por quase 200 anos tornaram-se as grandes proprietárias de terras no Rio de Janeiro.

  3. Bom dia

    Só vquero fazer uma ressalva.
    O Estácio de Sá fundou a Cidade do Rio de Janeiro em 01/03/1565 e não em 1567.
    Obrigada.
    Gostei muito das informações.
    Obrigada

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